domingo, 25 de janeiro de 2009

Uma nuvem de fumo para os lados de Alcochete

Muito fumo e algumas labaredas. Será que teremos fogo? Não conhecendo o processo, como a grande maioria da população, presumo a inocência das pessoas. Agora, parece-me estranho haver tantos buracos negros: indefinição sobre quem solicitou a reunião com o então ministro Sócrates: se foi o seu tio ou o presidente da CM Alcochete? Será que, como disse o juiz de 1ª instância, o processo foi aprovado com inusitada rapidez? Afinal quem tinha poder para decidir: o ministro ou o secretário de estado, por delegação de competências? Esperemos que todas as dúvidas sejam esclarecidas, para bem da justiça. Curioso o facto do Sr. Primeiro Ministro (PM) pedir que a justiça seja célere. Pois, bem, isso toda a gente deseja mas para todos os casos. O Sr. PM queixa-se também do caso aparecer recorrentemente em épocas eleitorais. Pois, Leonor Beleza já se queixou do mesmo. Sempre que o seu nome era veiculado como potencial candidata a algo, lá aparecia o caso do sangue contaminado.
No meio disto tudo, e por agora, fica um tio desbocado, que confirma ter off-shores, que afiança ter sido ele a solicitar a mal fadada reunião e que, suspeito, se lhe puserem mais microfones à frente ainda revela mais coisas, uns primos (ou filhos do tio) que supostamente usaram o nome e a posição do primo para benefícios comerciais e um PM “obrigado” a dar explicações públicas. Será só fumo?

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