terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Hoje temos um dia histórico. Barak Obama toma posse!

Não é segredo nenhum: preferia McCain, mas como escrevi na altura, pela primeira vez não me “deprimia” o facto de o 44ª Presidente dos EUA poder ser um democrata. Não creio que se vá notar grandes diferenças, em especial na política externa. Na política interna talvez. A expectativa é grande e como também escrevi anteriormente, a esquerda europeia rapidamente se vai sentir desiludida porque, afinal de contas, Barak Obama é americano.
O primeiro choque começa logo por Barak Obama, como todos os outros presidentes, ir fazer o seu juramente sobre a Bíblia. A BÍBLIA!
Como é possível. Jurar sobre a Bíblia. Só mesmo na “América”. Imagine-se um Presidente eleito na Europa a fazer o seu juramento sobre a Bíblia. Em Portugal seguramente caía o Carmo e a Trindade, os Alegres e os Rosas, os Louçãs e as Gomes e outros de igual estirpe. Que mistura repugnante e, seguramente, retrógrada.
É por estas e por outras que a esquerda europeia mais extremista nunca irá ver a América com bons olhos. Porque lá a liberdade é um valor absoluto e intransmissível. Os EUA continuam a ser a terra das oportunidades e onde tudo é possível. GOD BLESS AMERICA!!!

3 comentários:

Olho de Vidro disse...

Eu acho muito bem jurar com a mão na Bíblia… Mas também acho muito bem faze-lo com a mão no Alcorão… Mas também acho muito bem jurar na toma de pose com a mão na Constituição… E sabem o que acho melhor? Não ser obrigado por lei ou pela opinião de alguns a jurar de acordo com nenhuma destas fórmulas. Se eu tivesse que jurar sobre a Bíblia, teria para mim tanto significado como faze-lo sobre o Alcorão, ou sobre um livro de culinária (se fosse culinária galega, já seria um outro nível, evidentemente!!!). Acho que o simbolismo é importante, mas a uniformização do simbolismo pode chegar a ter o efeito inverso ao desejado, pois nem todos temos os mesmos símbolos como importantes.

GreenFlag disse...

Um bom anarquista me saíste!!!! Ah, claro que um livro de gastronomia galega me parece tão interessante como um livro dos usos e costumes do sul do Iemen ou do norte do Cambodja.

DelhiVoice disse...

A haver simbolismo, este deve ser ajustado ao espírito da Constituição de cada país. Ora, se um Estado é laico, então o texto da Constituição seria mais adequado.