terça-feira, 29 de setembro de 2009

Comunicação ao País

Hoje o Presidente da República fala ao País. Sei bem que cada presidente tem o seu estilo quando pretende dizer algo que na sua opinião é importante para o País. Também sei que cada presidente que passou por Belém tem o seu estilo e a sua maneira de gerir silêncios. Mas parece-me que o do actual presidente é talvez um bocado um "pau de dois gumes". Diz que vai falar mas não fala sobre o quê. Faz suspense. Será um adepto do cinema deste estilo?

Fico a aguardar o que o Presidente vai dizer. Espero que seja mesmo importante e que, ao contrário do que foi sentido da última vez que optou por esta estratégia, que não nos saia Açores em vez de desemprego ou dificuldades sentidas pelos portugueses. Sim, até porque as eleições para a Presidência são daqui a dois anos. E quem não fala aos portugueses de uma forma eficaz e clara...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

MMS na "conchichina"

Não sei se já viram este cartaz do MMS, um dos novos partidos políticos do espectro político português. Não sei, mas eu pensava duas vezes antes de dar o meu voto a um partido político que nem sequer pega no prontuário ortográfico antes de colocar cartazes pelo país fora. É que como já foi sobejamente notado na Blogosfera, é da "Conchinchina" que se trata. Ou será que eles aludem a outro local fora do Vietname?

Hoje há um "Prós e contras" com os partidos pequenos (o MMS é um deles...). Será que o formato mais ou menos "generalista" deste programa vai resistir a tanta diversidade junta?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A Gripe dos Porcos II

Pois é, pois é… Acertadíssimo comentário do emérito colega RightWing sobre os excedentes desse fármaco tão moderno quanto inútil chamado Tamiflu, que me inspira um novo post sobre a gripe dos porcos. Sem dúvida nenhuma que de 3 em 3 anos a humanidade será atacada consecutivamente pelos seguintes vírus:

2012 – Gripe das ovelhas, terrível mutação do vírus do monquilho (doença endémica do gado lanífero), que terá como efeitos secundários o crescimento descontrolado dos pelos das orelhas nos humanos e o aumento da despesa dos governos

2015 – Gripe felídea, contagiada pelo bichano de lá de casa, e da qual nunca teríamos ouvido falar (dada a sua não existência) se não fosse o lucro das farmacêutica a descer após a gripe de 2012

2018 – Gripe dos periquitos, mutação mortal (esta mesmo mortal, mas mortal mesmo!!!) da gripe das aves, transmitida pelo ataque feroz do piolho dos periquitos, a quem nunca lhe deu por atacar aos humanos até que um dia acordou chateado (olha que azar)

2021 – Gripe dos peixes, com origem no vírus da gripe das lesmas marinhas, que sofreu mutações devido às provas com armas atómicas em Mururoa (eu já vi este filme), mas transmitida aos humanos pelos simpáticos (not any more) peixinhos dourados de aquário

2024 – Gripe dos ursos (grande urso quem a apanhar)

E assim ad eternum, até que o governo mundial (sim, antevejo que dentro de 40-50 anos teremos um governo mundial, com Santana Lopes de 1º Ministro, lá andará ele) decida que a humanidade se deve tornar vegetariana e exterminar todos os animais, para assim não apanhar mais gripes parvas (não há nome de animal = não há gripe). Quem sabe se a partir desse dia as gripes não começarão a ter nomes de vegetais: gripe dos rabanetes, gripe das cenouras, gripe dos tomates (upa, upa!!!), etc, etc, etc.

E agora, uma sábias palavras: “In the long term, we're all dead” (JMK)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A Gripe dos Porcos

Nas últimas semanas estão a chegar uma série de notícias muito engraçadas de Espanha sobre a famosa, “terrível e mortal” gripe A, que ia acabar com a gente toda de cá do sítio (e com a gente toda dos outros sítios todos, evidentemente).

O processo em Espanha tem sido o seguinte: primeiro, foi a ministra da saúde que, pouco a pouco, foi suavizando o discurso oficial por forma a relativizar o perigo da gripe e as suas consequências, reduzindo a alarma geral criada (pelos “media”, esse grande negócio) e alinhando a gripe A com a gripe sazonal. Depois chegou a hora de definir os grupos de risco e, grande surpresa, as crianças ficaram de fora (mas isto não era um vírus mortal que atacava com especial força aos jovens?!). Depois os profissionais do sistema de saúde (definidos como grupo de risco preferencial para as vacinas) disseram, através das ordens de médicos e auxiliares de enfermaria, que não achavam utilidade à vacina e, mais, a vacinação poderia ter efeitos negativos não esperados, pois a mesma ainda não foi testada, pelo que pediam ficar de fora da vacinação. Agora, a ordem dos médicos fez uma declaração na que se qualifica a gripe A de “doença fantasma” que criou uma “epidemia do medo” e que serve certos interesses económicos e políticos. E mais, hoje a ministra reconheceu publicamente que a gripe A se está a comportar de maneira mais leve do que a gripe sazonal.

OK, já há pessoas com os pés no chão neste assunto. E agora a pergunta: a quem favorece a gripe A? Evidentemente, aos grandes grupos económicos com interesse na saúde, e que muitas vezes também contam dentro desses conglomerados de empresas com meios de comunicação. Bacano, eu vendo vacinas, tu vendes jornais, e o patrão é que ganha!!! E mais outra na cabeça das farmacêuticas: como podem, com essa alegria toda, vacinar milhões de pessoas sem testar adequadamente os efeitos secundários? Ou será que já sabem que não vai ter, porque simplesmente aquilo não serve para nada? Não sei qual das duas respostas é mais enervante…

Estarei conspiranoico? Há 3 meses achava que sim, hoje já não acho.

E já agora, o papel da OMS nisto tudo pode-se qualificar de vergonhoso, no mínimo.

Podem ver notícias sobre o assunto a partir deste link:
http://www.elpais.com/sociedad/salud/