sexta-feira, 18 de junho de 2010

No limite da asfixia

Após as "scuts", agora a obrigação, para todos os que têm direito a receber prestações sociais, de autorizarem a Segurança Social (SS)a consultar as suas contas bancárias. Ou seja, já não são direitos. São privilégios só ao alcance dequeles que autorizam a consulta das suas contas. Ou seja, o Estado parte do princípio que todos os beneficiários de prestações sociais são perigosos prevaricadores e infractores. É lógico que, quando existem suspeitas de ilegalidades, a SS ou outra entidade possam investigar e solicitar a consulta dessas contas. outra coisa, completamente diferente, é ter acesso às contas sem quaquer suspeita do que quer que seja. E depois o limite dos 100 mil euros de poupança. Estamos de completo domínio da insanidade. O Estado penaliza, demagogicamente, quem mais dele precisa e porque sabe que o seu poder de reivindicação e de mobilização é inexistente. Mais uma vez, violam-se e/ou restringem-se direitos fundamentais em nome de nada. A não ser do poder discricionário do Estado, esse ente tão querido da esquerda e do PS em particular. Meus caros, isto é ESTALINISMO. O cerco ao cidadão aperta-se. O cidadão não tem por onde escapar às malhas persecutórias deste Estado. Felizemente, não beneficio de prestações sociais. Mas. para quem necessita, o custo dessas prestações (que são um direito) está-se a tornar cada vez mais elevado. Mas quem verdadeiramente necessita, não tem como resistir. infelizmente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O escândalo dos identificadores das “scuts”

Ponto prévio: tenho identificador da “via verde” por comodidade, por não recear que saibam por onde ando mas, porque reconheço toda a sua utilidade mas, acima de tudo, por opção.

E este é, para mim, o ponto fundamental. Esta questão da imposição da aquisição (onerosa ou gratuita é perfeitamente indiferente para o caso) para se andar nas “scuts” marca uma diferença fundamental entre esquerda e direita. O Governo PS quer obrigar todos os que querem (por obrigação ou por opção) circular em determinadas vias a obrigação de ter um identificador. Se eu não o tiver não posso circular nessa via. Isto é uma medida do pior centralismo autoritário da esquerda. O querer e o gostar de impor. À direita, onde me reconheço, o conceito é diametralmente oposto, ou seja, o indivíduo tem de ter liberdade para poder escolher o que mais lhe convém.

Eu, com o identificador da “via verde” posso escolher entre utilizar a dita “via verde” ou retirar um ticket e pagar no final da viagem. Mais, se, pura e simplesmente, não quiser ter “via verde” posso continuar a circular nas auto-estradas sem qualquer problema. Com a imposição do identificador, o indivíduo deixa de ter a opção de circular numa “scut”. Quem não tem, paciência. Calculo que para qualquer incauto turista que entre em Portugal, não lhe passará pela cabeça perguntar (sabe Deus a quem) se há vias por onde não possa circular. Mas há. Há as “scuts” por onde não poderá passar sem preencher um sem número de procedimentos. Isto é estalinismo no seu estado mais puro. É o controlo do indivíduo pelo Estado. Esta é uma questão que separa claramente a direita da esquerda: conceitos como liberdade e livre escolha.

PS: Propositadamente, não entro, na discussão da legalidade desta imposição, quer em termos de privacidade, quer de limitação de movimentos e de escolha. Estou apenas a discutir o que vale a liberdade individual.