domingo, 31 de maio de 2009

BPN e BPP: A crise contada pelo El País

Apesar de o nome do nosso blog, hoje gostava de fazer uma pequena mudança de perspectiva, e apresentar a visão de um problema nacional desde lá fora. Trata-se dos escândalos do BPN e BPP vistos e contados pelo El País, na edição de hoje. Penso que se trata de um artigo bem escrito, objectivo, sintético e que consegue apresentar os factos mais importantes do assunto ao público (espanhol) sem cair na subjectividade quase desrespeitosa que algumas publicações internacionais anglo-saxónicas evidenciam quando falam das “economias do sul” (quem não se lembra dos “PIGS flying”?). Julguem vocês próprios:
http://www.elpais.com/articulo/empresas/Banca/deriva/Portugal/elpepueconeg/20090531elpnegemp_4/Tes

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Esquadras de Turismo

Tenho uma conhecida que, na sua primeira visita a Lisboa, teve a desagradável experiência de ver a sua carteira passar para as mãos de um daqueles amigos do alheio que, como bem sabemos, adoram os estrangeiros que nos visitam. Aconteceu na estação de metro da Alameda, no passado mês de Março.

Após o sucedido, a pessoa em causa foi informada para ir a uma “esquadra de turismo”, da PSP, reportar o infesto acontecimento.

Primeira surpresa. Confesso que não sabia que existiam “esquadras de turismo”. Aquela que foi usada localiza-se na Praça dos Restauradores. Suponho que a sua existência se deva ao facto dos turistas necessitarem, ao contrário da fauna autóctone, de competências especiais dos polícias (maior celeridade dos processos, conhecimento de línguas, etc). Não sei, mas até pode ter alguma razão de ser.

Depois de prestar todas as informações à PSP, sucede que a minha conhecida teve de voltar para o seu país de origem. Fim da história? Não. Passado cerca de um mês, a polícia portuguesa envia-lhe uma carta para a sua caixa de correio.

Surpreendidos com a eficiência do Ministério da Administração Interna? Sim? Pois então o que dizer do facto de a mensagem ter sido escrita em português quando a pessoa que a recebeu não percebe uma palavra deste idioma? Esta é, a bem dizer, a minha segunda surpresa, até porque a queixosa falou sempre com as autoridades em inglês… Será que a vontade de espalhar o idioma Luso pelo mundo faz parte do "pacote" de competências especiais associados às “esquadras de turismo”? Não sei, fica a pergunta no ar.

Já agora, se por acaso encontrarem uma carteira em pele, de cor preta, com presilha de cor castanha, com um zipper à sua volta, que contenha três fotografias, números de telefone, um cartão de descontos em loja e cartões de visita digam alguma coisa. Dá-se de barato o dinheiro perdido.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Loureiro

...Os cargos têm uma dignidade e a importância dessa dignidade deve sobrelevar qualquer outro valor..., independentemente do juízo que faço da inocência do doutor Dias Loureiro, que respeito... O que está em causa não é a pessoa, mas a dignidade do cargo...

Declarações de João Lobo Antunes, conselheiro de Estado, transcritas no site da TSF, sobre a continuidade de Dias Loureiro como conselheiro de Estado.

É preciso dizer mais?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Quem disse que o Bloco não quer ser Governo?

Quem é que disse que o Bloco não quer ser Governo? Mais uma prova do contrário pode ser visto nesta notícia intitulada Miguel Portas defende voto aos 16 anos.

Isto porque tenho para comigo a ideia de ser precisamente o segmento eleitoral dos jovens (urbanos) aquele em que o Bloco tem mais facilidade em passar a sua mensagem.

Parece-me que este assunto é pouco relevante. Afinal de contas, o que é que ganhamos com esta discussão e com o baixar da fasquia para os 16? E já agora, se vamos incluir os 16 e os 17 anos, por que não ter também eleitores de 15 anos? E de 13? E aqueles que, como alguns políticos da nossa praça, mal tinham saído da maternidade, já andavam a ler e a discursar sobre a vida e a obra de Marx ou - para não ser acusado de ser faccioso - de Hayek?

Já agora, aproveito a oportunidade para dizer que acho, tendo em conta as dificuldades que muitas pessoas neste País atravessam, quase pornográficos os montantes que o Tribunal Constitucional diz que vão ser gastos pelos partidos com publicidade nesta campanha eleitoral.

Algo realmente diferente

Domingo, dia 24 de Maio, o filme “Arena”, de João Salaviza, de 25 anos, arrecadou a Palma de Ouro do Júri para a melhor Curta-metragem, um dos oito prémios principais do festival de Cannes. Foi a primeira distinção do tipo para um cineasta português.

Em Roland Garros, dois tenistas portugueses passaram à ronda seguinte desta prova mítica. Eis duas notícias que são diferentes do que (infelizmente) estamos habituados a ouvir. Parabéns aos protagonistas individuais das notícias.

Mas, já agora, parabéns também para o cinema e para o ténis portugueses. Felizmente parece existir por aí muita gente nova com talento e vontade de vencer. Que continuem com ganas de ter sucesso nas suas respectivas profissões!

sábado, 23 de maio de 2009

TSF

Devido a motivos profissionais, por vezes tenho, tal como estou a ter agora, alguns momentos "mortos" de espera do avião que eventualmente me há-de levar a casa.

Dependendo da maior ou menor generosidade das pessoas que gerem os aeroportos por onde passo, por vezes consigo aceder à Internet de borla e, desta forma, actualizar-me em relação ao que não consegui ver ou ouvir em Portugal.

O site da TSF é um dos locais que normalmente visito para descarregar no meu mp3 alguns programas que, de outra forma, nunca teria tido a oportunidade de ouvir. Esta rádio tem, felizmente, muitos e bons programas. Governo Sombra, Pessoal e Transmissível e Lido e relido, são programas de que gosto de ouvir nestes "momentos mortos".

É certo que muitos dos programas dependem do interesse que os entrevistados podem provocar no potencial ouvinte. Mas ainda bem que a TSF existe e que se dedica (e bem) a fazer jornalismo e trabalho radiofónico que vai muito para além do simples passar de música e de notícias. E ainda bem que tem um site onde podemos descarregar os seus programas.

Jornal, jornais "i"

Para quem ainda tinha algumas dúvidas sobre a orientação política e ideológica do novíssimo jornal i, nada melhor do que ler o editorial de hoje intitulado A política social não serve para nada de Martim Avillez Figueiredo.

Este texto cita, entre outros ilustres, James Watson que, para além de ser conhecido pelo seu trabalho pioneiro na descodificação do ADN, foi o autor de afirmações polémicas sobre África e as políticas ocidentais para o desenvolvimento deste continente. Segundo este cientista, estas estariam erradas pois assentam num pressuposto falso, a de que os negros são igualmente inteligentes aos brancos. (Ver mais sobre este assunto aqui; o editorial do i pode ser lido aqui.)

É claro que o que se escreve num jornal não flui apenas em função do que pensa o seu editor principal. Em todo o caso, o editor escolhido e, claro está, o que é revelado através da sua coluna de opinião, explicam, de certa maneira, por que razão determinadas pessoas e opiniões (e não outras) aparecem no resto do jornal.

O que mais me "chateia" nisto tudo é o não haver, logo à partida, uma identificação clara das posições ideológicas dos jornais. Pelo menos aquela que nortea a escolha dos seus colunistas e, claro está, a do seu editor principal.

Lembram-se da primeira edição o i? Falava em devolver aos leitores o gosto de ler um jornal e coisas do género. Prometia colunistas como João Carlos Espada, Ricardo Reis e, talvez para baralhar, Paul Krugman. Mas nada se disse sobre a orientação ideológica do jornal. Acho que, por uma questão de honestidade para com o leitor, ela deveria ser desde logo assumida. Mas compreendo que, num mercado pequeno como o nosso em que para sobreviver é necessário vender para todos, seja melhor fazer com que os leitores gradualmente se apercebam (ou nunca se apercebam) deste tipo de posições.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

200 anos de evolução



Neste vídeo pode ver-se um retrato da evolução dos países nos últimos 200 anos, recorrendo a factores socio-económicos. Não sei se é muito fiel ou não, mas vale a pena ver.

Empregos



A vida dura de alguns empregos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Diferença de comportamentos ilustrada num segunto

retirado de um blogue de que já não me recordo qual é... as minha mais humildes desculpas

Não invocarás o nome do senhor teu Deus em vão...

Foram duas notícias quase consecutivas. Primeiro tivemos o primo do nosso Primeiro-ministro a dizer de viva voz (e em directo da terra dos Shaolins), que utilizou o nome de José Sócrates sem ele o saber. Se o fez, foi apenas com o intuito de fazer um pressing comercial. Está, como é óbvio, muito arrependido.

Há dias, foi a vez de Lopes da Mota, presidente do Eurojust (que a grande maioria dos portugueses, até há algum tempo atrás, nem sequer sonhava que existia), a dizer que de facto utilizou os nomes do Ministro da Justiça e, uma vez mais, o do nosso Primeiro nas conversas que teve com os magistrados do Ministério Público sobre o caso Freeport.

Enfim, o que é que se pode dizer sobre isto? Nada, como sempre. Isto quer dizer nada. Pode deduzir-se nada. Prova nada. A mim lembra-me é o que me ensinaram em miúdo e que dizia qualquer coisa parecida ao que está escrito no título deste post...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Inflação nos EUA

Dados acabados de sair. Em valores não ajustados sazonalmente, a taxa de variação homóloga do IPC americano continua no vermelho (-0,7%). Em Março aconteceu a mesma coisa, isto é, taxas negativas. É preciso recuar até 1955 para ver taxas de variação homóloga negativas.

A press release do BLS referente a Abril deste ano pode ser vista aqui.

Luxemburgo

Os momentos menos bons proporcionados pela crise financeira e económica que actualmente vivemos chegam a todo o lado. Até ao Luxemburgo, país com menos de 500 mil residentes (dos quais 13% são portugueses), e com um elevado rendimento per capita. Este país, cuja vida económica assenta na indústria do aço, no funcionalismo europeu público e na indústria financeira já viveu dias com perspectivas mais risonhas.

Na passada terça-feira, o centro da capital do Luxemburgo assistiu, algo incrédula, ao protesto violento de cerca de um milhar de trabalhadores contra a decisão de layoff temporário de mão-de-obra na maior empresa mundial de produção de aço. Quanto à "indústria" financeira, em que o Luxemburgo é um dos mais importantes centros na Europa, estamos conversados. Resta o funcionalismo público europeu para ir aguentando mais as coisas. São os sinais do tempo. Sinais porventura maus para os milhares de emigrantes portugueses que vivem no Luxemburgo e que trabalham essencialmente nos serviços e na construção civil.

São, enfim, ajustamentos na estrutura económica dos países como reacção aos ferimentos da crise. Esperemos que Trichet e outros dirigentes europeus tenha razão quando dizem que há sinais positivos que indiciam um ponto de inflexão e a tão desejada recuperação económica. Sim. Esperemos que as boas-novas estejam de facto aí ao dobrar da esquina e que as recentes declarações não sejam apenas a mera gestão das expectativas.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dados dos últimos dias

Mais informação sobre a ressaca em que a economia portuguesa se encontra mergulhada: dia 11, índice dos custos de construção nova abranda; dia 12, produção na construção abranda; dia de hoje, preços no consumidor descem, pela segunda vez consecutiva, ao reino dos valores negativos (-0,5% de variação homóloga em Abril).

Mais informação pode ser obtida aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Loja Açores

Na Avenida Elias Garcia, ali junto à Avenida da República, foi recentemente inaugurada a Loja Açores. O conceito deste espaço promovido pelo Governo Regional (e, claro está, através do dinheiro dos nossos impostos) é engraçado, pois combina a vertente comercial, através da venda de produtos típicos dos Açores, com a promoção turística. A loja vai ter também um café com serviço wireless gratuito.

Hoje passei por lá e fiquei agradavelmente surpreendido. Apenas uma nota negativa para a relativa confusão na etiquetagem dos preços de alguns produtos que, segundo me disseram, vieram para o continente com o IVA das Regiões Autónomas... Mas enfim, é a desorganização típica de quem acaba de inaugurar um espaço novo.

Vale a pena espreitar o espaço que veio diversificar, sem dúvida alguma, a oferta de serviços disponíveis na cidade de Lisboa. Já era possível, desta feita sem a ajuda do dinheiro dos contribuintes, "ir à Madeira" sem sair de Lisboa. Bastava apenas deslocarmo-nos ao Campo Pequeno e ir ao supermercado da família Sá. Agora, a dois passos da principal praça de touros do País, temos também os Açores à mão de semear... Aproveitem!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Quem tem medo da inflação? (II)

Afinal o BCE surpreendeu toda a gente (incluo-me no lote, como se pode ler aqui) e vai proceder, à semelhança do que o Bank of England e o FED norte-americano têm vindo a fazer, à compra de obrigações para injectar mais liquidez na economia. Desta feita de uma forma directa e não através dos bancos. Aqui está a parte relevante da declaração de Jean-Claude Trichet, governador do BCE:

...The Governing Council has decided in principle that the Eurosystem will purchase euro-denominated covered bonds issued in the euro area. The detailed modalities will be announced after the Governing Council meeting of 4 June 2009.... (o texto integral pode ser lido aqui)

Uma decisão inédita na história do BCE. Apesar do "in principle"... Saúda-se a decisão, pois é um sinal de que lá para os lados de Frankfurt não são assim tão insensíveis à conjuntura económica como isso.

Afinal de contas o BCE não tem tanto medo da inflação. Pelo menos não tanta como a do Bundesbank!

Quem tem medo da inflação?

Desta vez confirmou-se o que já vinha sendo dito por analistas um pouco por toda a parte. O Banco Central Europeu cortou a sua taxa de referência de 1,25% para 1%.

Ficamos à espera de mais pormenores na conferência desta tarde do Governador do Banco Central Europeu. Talvez confirme que este valor será provavelmente o limite máximo a que a ortodoxia alemã - omnipresente na altura de o BCE tomar decisões - permite ir.

Entretanto soube-se que o Banco Central da Inglaterra (BOE) manteve a sua taxa central nos 0,5%. O BOE vai, no entanto, incrementar a compra de obrigações com o intuito de ceder mais liquidez à economia. Quase que aposto que o BCE não vai utilizar este intrumento e se vai ficar, uma vez mais, na descida da taxa de referência. Porquê? Por causa do medo do papão da inflação... Quem tem medo da inflação? O Bundesbank tem!

Hoje

Hoje de manhã, alguns lisboetas deparartam-se com balões publicitários sobre a abertura de um centro comercial colocados nos seus carros. Sim é verdade, abre hoje mais uma superfície comercial. Saúda-se o investimento realizado, finalizado em tempo de crise, e os novos postos de trabalho gerados (o site oficial do centro tem uma bolsa de emprego que pode ser acedida a partir daqui). É sintoma que a vida continua, é um pequeno sinal de esperança no futuro.

Hoje é possível encontrar mais um jornal nas bancas. Chama-se i, é generalista, tem um formato e organização únicas (e um site bem engraçado que pode ser visto aqui). É de enaltecer a vontade em inovar e até a coragem em editar em papel quando se sabe que a tendência de desenvolvimento deste sector da informação escrita não é, nesta era da internet, a mais favorável.

Hoje o Banco Central Europeu deverá baixar a sua taxa de referência. Boas notícias para quem tem créditos. Mas também um aviso à navegação, pois nunca os juros estiveram a um nível tão baixo e que, a médio prazo, eles só tenderão a subir.

Tudo assuntos de hoje. Pequenos fragmentos com sinais para os dias de um futuro que nos espera. Um futuro que tudo farei para que seja melhor para a Marta, que nasceu hoje às 9h53, e para todos os da sua geração.

Despercebido como convinha

Na quinta-feira passada foram aprovadas alterações à lei de financiamento dos partidos políticos. Quase ninguém deu por ela. Os telejornais também pouco ou nenhum realce deram à questão. Foi aprovada por TODOS os partidos. Apenas António José Seguro votou contra e apenas 4 deputados se abstiveram (um do PS, um do PSD, um do CDS e uma independente eleita pelo PS) - justiça lhes seja feita. Em resumo, em donativos ou contribuições (dinheiro vivo), os partidos passam a poder receber cerca de 1,2 milhões de Euros, contra os anteriores 600 mil.
Muito se fala de enriquecimento ilícito, transparência nas contas, regras apertadas de controlo de transferência de capital recato nos gastos eleitorais, etc. Mas a “pedido” de quem é que esta alteração foi feita? Do PCP. Sim, do PCP que tem uma festa onde, supostamente, angaria muito dinheiro vivo (suponho que notas e moedas) e que será a base do seu financiamento. Ouvimos o Bloco de Esquerda criticar esta alteração? Não, votaram em “bloco” a favor.
PCP e BE, sempre tão (hipocritamente, digo eu) zelosos com as contas do Estado e dos privados (empresas e famílias) acharam bem e concordaram com esta alteração. É certo que, todos os partidos votaram a favor, mas ao PCP e ao BE pede-se, pelo menos, um pouco de decoro e de vergonha. Bem prega Frei Tomás …

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Banda Desenhada

Não me enganei ao colocar esta fotografia junto ao título deste post. Para mim, como seguramente para muitos portugueses de diferentes idades, a figura do Vasco Granja confunde-se um pouco com desenho animado, cinema de animação, banda desenhada...

Não é de estranhar, pois foi um dos maiores divulgadores do cinema de animação em Portugal. Ao fazê-lo tornou-se numa referência comum a várias gerações. Num símbolo de cumplicidade entre pais e filhos. Numa imagem partilhada pelo mundo dos adultos e das crianças. Partilhada talvez de uma forma que hoje é impossível de ser encontrada, tal a multiplicidade de canais de televisão, de revistas e de jornais existentes.

Foi com alguma surpresa que li ontem no jornal Público que a língua portuguesa a ele deve a introdução do termo “banda desenhada” (BD). Também aqui ficou a sua marca indelével. Sem Vasco Granja, talvez hoje em dia estaríamos a usar a expressão “histórias em quadradinhos” em vez de BD. Ou a utilizar uma versão aportuguesada da expressão comic books.

Sem Granja, talvez falássemos no Frajola em vez do Gato Silvestre. Talvez nunca teríamos conhecido o Speddy González, o cinema animado do Canadá, as sessões de filmes do "estranho" cinema animado proveniente da Checoslováquia e de outros países do Leste Europeu.

O meu mundo deve de facto algo a Vasco Granja. Faleceu há dois dias com 83 anos. Fica a sua lembrança na memória de quem com ele teve a oportunidade de poder apreciar a BD e o cinema de animação.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Previsões da Primavera da Comissão Europeia

Mais pervisões da União Europeia sobre o comportamento da economia no futuro. Desta vez seguindo o calendário normal estabelecido pela DG ECFIN (relatórios de Primavera e de Outono). Mais um relatório a reforçar a ideia de que a retoma só irá acontecer lá para depois de 2010 (o último relatório do FMI também segue pelo mesmo diapasão).

As previsões e o texto integral do documento elaborado pela DG ECFIN podem ser vistos aqui. Assim que tiver tempo actualizo a barra lateral direita do blogue.