quarta-feira, 29 de julho de 2009

Um verdadeiro iconoclasta

Se não vejam:

...Sendo o PSD o partido à direita, esperaríamos que o crescimento do Estado fosse mais moderado quando está no poder. Mas os dados revelam uma realidade surpreendente. Quando o PSD está no poder, o monstro cresce em média 0,35% ao ano, enquanto quando é o PS no poder a despesa cresce appenas 0,25% por ano...

Estas frases fazem parte de um ensaio do economista Ricardo Reis sobre o consumo público desde 1985, publicado pelo jornal i de ontem. Surpreendente não?

É de saudar a iniciativa do jornal i. Pela lufada de ar fresco que este ensaio trás à discussão relacionada com o "monstro" da despesa pública. E pela evidência empírica retrospectiva que aponta para uma contradição entre a ideologia e a actuação dos partidos de direita em Portugal. Um exemplo: o pico do consumo público em percentagem do PIB surgiu com Durão Barroso/Pedro Santana Lopes e CDS no poder...

Sugiro a todos a leitura deste trabalho.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Os agitadores carreiristas

Engraçado este pequeno artigo - chamado Quanto mais agitadores e rebeldes, mais carreiristas - que pode ser lido aqui no i on line. Foi escrito por um jornalista italiano e reporta-se à realidade italiana.

Diz que os líderes carismáticos são uma raridade porque, ao invés dos agitadores carreiristas, combinam a humildade com uma visão verdadeiramente alargada do mundo onde vivem. Acreditam realmente que podem melhorar as coisas. Os agitadores, esses, procuram agitar as multidões pois acreditam que são melhores do que os que estão no poder. (Se acreditam que são melhores, onde é que fica a humildade?) Também não acreditam verdadeiramente que podem mudar as coisas pois bastas vezes vemos que, mal a crispação do momento passa, são dos primeiros a acomodarem-se e a tratar, como o comum dos mortais, da sua vidinha...

Não sei se este jornalista italiano terá cem por cento razão. Certo, certo é que também eu conheci alguns destes agitadores "carreiristas". Ou melhor, conheço as suas histórias, pois quando me cruzei com eles já estavam há algum tempo "acomodados" em posições de relevo aqui e ali.

Mas o pequeno artigo leva-me a pensar no seguinte: se a humildade e a visão de um mundo melhor são de facto características raras de serem encontradas numa única pessoa, não estaremos condenados a sermos governados quase sempre por líderes sem carisma?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Evolução da inflação desde 1998

Tenho notado alguma procura de um post antigo intitulado "Evolução da inflação desde 1999" (pode ser encontrado aqui). Actualizo o conteúdo desse post com a evolução da inflação homóloga, indo um pouco mais atrás no tempo (a Janeiro de 1998) até à mais recente informação disponível (Junho de 2009).
A figura acentua a tendência de queda da inflação homóloga que em Junho atingiu os -1,6%. Os valores da inflação, pelo menos os mais recentes, podem ser obtidos aqui.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O lento declinar do crescimento da população em Portugal

Hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou as estimativas para população residente em Portugal.

São estimativas, números sujeitos a revisão. Valores mais precisos só com os censos de 2011. De qualquer forma são valores tomados como bastante precisos (os maiores problemas devem vir, penso eu, da dificuldade em estimar os saldos migratórios; algo difícil de se fazer com precisão numa Europa com livre circulação de pessoas e bens).

Pois bem, e o que nos diz o INE? Confirma-nos o que intuímos saber: diminuição da taxa de crescimento da população e envelhecimento da mesma.

Desde 2004 que a taxa de crescimento efectivo da população residente tem vindo a declinar até chegar aos míseros 0,09% de 2008. É o que o gráfico deste post mostra. Mas talvez mais preocupante são os indicadores da população activa (67,1% em 2008) e os rácios de "dependência": em 2008, estima-se que para cada 100 jovens havia 115 idosos...

E o que nos trazem de positivo estas novas estimativas? Bem, a maior longevidade da população, o decréscimo da taxa de mortalidade infantil (algo que nos deveríamos orgulhar, pois estamos entre os melhores do mundo) e uma ligeira melhoria da taxa de natalidade em relação ao 2007.

São estes os números e tendência que ensombram todas e quaisquer políticas económicas de médio/longo prazo. O que fazer para contrariar esta tendência demográfica? Estimular a natalidade. Promovê-la a sério. E que mais se pode fazer? Estimular a produtividade. E que mais? Uma política inteligente de imigração.

O grande desafio é, quanto a mim, desenhar políticas que estimulem e promovam, de uma forma óptima, produtividade e natalidade. Ah, e já agora, que se combinem bem com políticas de imigração. Serão objectivos incompatíveis?

O texto completo do destaque do INE pode ser lido aqui.
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PS: um dia depois à publicação do INE, o Público faz título de primeira página a partir destas estatísticas. Mas a dar ênfase à emigração, para dizer que há mais gente a sair de Portugal... Enfim, cada um é livre de dar a ênfase que quer. Até porque devemos ter em atenção de que talvez muitos dos que saem podem ser ex-imigrantes e não apenas "portugueses" altamente qualificados, como parece que o artigo quer fazer crer. Além do mais, tal como digo no post, o cálculo do saldo migratório é a parte mais complicada nesta estatística e, como tal, deve ser lida com alguma reserva e descrição... (eu não daria ênfase de primeira página!)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Comparação entre a crise actual e a Grande Depressão de 1929

A comparação entre a actual crise económica e a Grande Depressão é um dos temas que tem suscitado algum debate nos media e na blogosfera. Neste contexto, é possível encontrar as mais diversas opiniões, gráficos e análises que apoiam as mais variadas conclusões sobre, por exemplo, a extensão e a gravidade da recessão económica que atravessamos.

Há de quase tudo para quase todos os gostos. Se não concordam, vejam os dois gráficos seguintes. O primeiro, que pode ser acedido aqui, num site de dois reputadíssimos economistas, parece apoiar a ideia de que a recessão actual é pior do que a enfrentada em 1929.

Já neste gráfico, retirado daqui, de um site menos reputado, a história é exactamente a oposta: o efeito da Grande Depressão, uma vez mais aferido através do comportamento do mercado de capitais, foi mais poderoso do que o efeito provocado pela crise económica acual.


Confusos? Não há razão para isso.

Isto porque um gráfico e a sua apresentação tem muito que se lhe diga. Assim, não nos devemos esquecer de que o que estamos a ver (e a comparar) são duas séries temporais diferentes: uma "oferece" dados mensais, a outra dados diários; uma tem como base de partida da Grande Depressão Junho de 1929, a outra Setembro de 1929; uma fala em World Stock markets a outra no índice Dow Jones, outra tem como base de partida da actual crise Abril de 2009, a outra inicia a série num período de tempo mais alargado, a partir de Outubro de 2007 (i.e., no pico do índice)... E assim por adiante.

Todas estas nuances podem ter importância no aspecto visual final dos gráficos. De qualquer forma, poder-se-á argumentar que mesmo que estas nuances alterem o aspecto numérico do gráfico, a análise qualitativa ou de tendência geral que se extraem dos mesmos é una e inalterável. Afinal de contas estamos a analisar as mesmas realidades socias! Ou não é assim?

Sim, são as mesmas realidades sociais. O problema é que os instrumentos que usamos para as definir não estão isentos de subjectividade. Um exemplo: a escolha das bases de partida das crises económicas é algo que é deixado ao critério do autor dos gráficos. É algo subjectivo, pelo que a simples mudança de base de partida pode, em séries temporais como as que são acima retratadas, originar aspectos visuais dos gráficos e conclusões completamente diferentes... Enfim, um gráfico e a sua apresentação tem muito que se lhe diga.

Para mim parece-me óbvio que se pode lucrar com a discussão sobre este tema, podendo retirar-se ensinamentos da crise de 1929. Especialmente no que se pode extrair através da comparação das diferenças entre as duas crises e no que toca à condução da política económica. Ben Bernanke, o actual presidente do FED, é tido como um especialista sobre o período da Grande Depressão, sendo esta característica por vezes apontada na comunicação social como determinante para a rapidez e a agressividade das medidas de política monetária adoptadas sob o seu mandato.

No entanto, penso que fazer-se coisas como previsões sobre a duração ou a gravidade da actual crise tendo como medida-padrão a crise de 1929, é um exercício que deve ser feito com muita cautela e – como o exemplo dos gráficos acima mostra – com a ideia sempre presente de que serão sempre subjectivas.

É que, caso não o façamos desta forma, estamos sujeitos a ouvir que, como foi referido aqui, Comparing 1929 to 2008 is a bit like comparing a Model T to a 2008 Chevy: They're both cars, but that doesn't mean they're both the same."

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cork, Irlanda

Há umas semanas atrás, estive uns dias em Cork, a segunda maior cidade da República da Irlanda (tem cerca de 200 mil habitantes).

Apesar de não ter tido muito tempo para ver a cidade, deu para ver que esta é uma cidade onde os efeitos da recessão económica estão bem presentes: lojas a fechar, descontos por todo o lado, restaurantes de luxo com ementas a preços acessíveis, blocos de escritórios vazios.

Não é de espantar. A Irlanda, outrora apelidada de “Tigre Celta”, país apontado como o exemplo a seguir por muitos (Portugal inclusive), país que teve taxas de crescimento reais do seu produto interno bruto na ordem dos dois dígitos, encontra-se actualmente com uma taxa de desemprego na ordem dos 11%, taxas de inflação negativas, previsão de um decrescimento do PIB na ordem dos 9% e reduções salariais no funcionalismo público na ordem dos 10%.

Tal como Portugal, espera-se que a sua economia retome o caminho do crescimento de uma forma consistente apenas em 2011. Enfim, veremos como se comporta a economia mundial e como economias mais ou menos periféricas como a Irlanda e Portugal se vão sair disto tudo.

Entretanto esta “crise” pode ser vista como uma "janela de oportunidade turística” para os portugueses. Com os preços a baixar, com voos directos entre Lisboa e Cork (Air Lingus), por que não trocar (pelo menos em parte) as mais do que batidas férias de sol e praia por algo diferente e dar um pulinho à Irlanda?

Vai uma pint de Murphy?

domingo, 19 de julho de 2009

O complexo dos angolanos

Por diversas razões, poucas têm sido as vezes que segui os Jogos da Lusofonia. Vi algumas transmissões de Portugal com vários países (Brasil, Guiné, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé, etc.). Hoje vi a reportagem do jogo de futebol entre Portugal e Angola. Portugal ganhou (4-1) mas o que sobrou do jogo foi, mais uma vez, o péssimo comportamento desportivo da(s) selecção(ões) angolanas de futebol. Sobretudo quando jogam com Portugal. Cálculo que seja um qualquer complexo motivado pela necessidade de se mostrarem superiores aos outros (em particular aos portugueses), mas o comportamente recorrente da sua selecção de futebol apenas demonstra superioridade na falta de desportivismo, de educação, de humildade, etc. Meus caros, para quando acabarem um jogo com 11 jogadores e sem tiques de vedetas mal formadas?
PS: só para informação, no jogo de ontem, havia 1-0 para Angola quando os seus jogadores resolveram reincidir nos comportamentos enunciados e fazerem o seu harakiri habitual.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Especialistas

Numa notícia do Diário Económico de Segunda-feira, escrita sob o auspicioso subtítulo No dia em que António Costa apresenta candidatura, quatro especialistas “resolvem” os problemas da cidade, lemos que, na opinião de um dos experts, "é necessário definir, com base em estudos prévios, que usos dar às vias de circulação".

Logo a seguir, o leitor tem o prazer de se deparar com a solução para os problemas relacionados com a falta de segurança na capital portuguesa. Desta feita ela é dada, de borla aliás, por um outro colega especialista. E qual é a solução? Não adivinham? Não?! Pois bem, a solução é, nada mais, nada menos do que um… estudo!

Sim, nas palavras do especialista, a solução é "um estudo sobre a criminalidade para se poderem reposicionarem as esquadras no mapa de Lisboa”. Quem fala assim não é gago!

O problema é que com tantos estudos, fico, definitivamente, baralhado. E digo isto com sinceridade, pois parte do que actualmente faço pode muito bem ser considerado trabalho de um... especialista. E na minha opinião, o papel principal de um especialista é o de aconselhar e o de apresentar soluções. Não o de estudar ou o de fazer estudos.

Bem sei que aconselhar necessita de muita experiência, conhecimento técnico, estudo ou a da realização de estudos. Mas tanta vontade revelada em realizá-los cheira, pelos menos a mim, a esturro.

Especialmente nesta altura em que, como o próprio sub-título acima referido nos lembra, já entrámos numa espécie de campanha pré-eleitoral para as autárquicas. Um abraço de Atenas!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

As trapalhadas de Manuela

A vida até lhe tinha vindo a correr bem desde as Europeias. Não necessitava de falar (Rangel falava por ela), não necessitava de ir para a rua (Rangel ia por ela). Mas os resultados das Europeias revelaram uma coisa que ninguém esperava (sobretudo no PSD): afnal o PSD poderia ganhar as legislativas. Ora, quando cheira a poder toca a rebate e todos congregam à volta de quem lidera. E quem lidera começa ater necessidade de falar e propor coisas. Aí está o problema. A vida corria bem a Manuela Ferreira Leite até ter de começar a falar e propor alternativas. A trapalhada com "rasga" / "não rasga" das políticas sócio-económicas do governo PS são apenas o fenómeno mais mediático. Outros virão seguramente (aposto para já nas obras públicas e na avaliação dos professores). E é pena a inaptidão de Manuela Ferreira Leite em termos comunicacionais porque a vida até lhe estava a correr bem e em termos de credibilidade e de política económica goleava Sócrates. Vamos aguardar pelos próximos capítulos

As duplas candidaturas no PS

A reboque do PSD, o “Eng.” Sócrates lá se decidiu: quem é candidato a uma Câmara não o pode ser à AR. Uma excelente decisão, não tivesse ela sido tomada apenas por motivos táctico-político e não por uma questão princípios ou de transparência. Senão vejamos (os pontos seguintes resultam das declarações de José Sócrates à comunicação social):
1) Sócrates não se lembrou dela na questão das Europeias/autárquicas: Elisa Ferreira e Ana Gomes;
2) Sócrates não tomou a decisão porque acha que, por uma questão de princípios, quem é candidato a uma autarquia não deve acumular essa candidatura com qualquer outra candidatura, simultânea no tempo (o chamado “garantir o tacho”);
3) Sócrates acha que não deve acumular apenas porque são eleições muito próximas no tempo. Logo, pressuponho que se as eleições autárquicas fossem em 2010, os deputados já se poderiam candidatar, mesmos não fazendo a menor tensão de assumir um cargo de vereador (iam lá agora perder o tacho de deputado);
4) Sócrates acha que, no caso de Ferreira e Gomes, não há um caso de dupla candidatura. Segundo o Mesmo Sócrates “(…) no limite, houve um caso de dupla candidatura (…)”, mas já não há. Suponho que porque as duas senhoras já são deputadas europeias e agora apenas são candidatas autárquicas.
Eu, como felizmente não voto nem no Porto nem em Sintra, as candidaturas das duas senhores não me afectam em termos de escolha. Agora, parece-me que ambas mereciam um belo pontapé no traseiro, dado pelos eleitores desses dois concelhos. A desfaçatez tem limites.
PS: Peço desculpa pela linguagem deste post, mas penso que deve ser influência dos factos ocorridos na semana passada masa, de facto, neste caso, Sócrates e as senhoras Elisa e Ana merecem todo o achincalhamento público que tem sido feito e que ainda venha a ser feito. Por mim, a Elisa e a Ana para Estrasburgo, JÁ! Não deixem arrefecer o tacho.

Exposição a não perder

No aeroporto de Lisboa deparei-me com um cartaz sobre a exposição Encompassing the globe: Portugal and the World in the 16th and 17th centuries que esteve no Smithsonian Institution em Washington em 2007.

Finalmente em Portugal, pode ser vista a partir do dia 16 deste mês até ao dia 11 de Outubro no museu de arte Antiga em Lisboa. Algo a não perder. Mais informação sobre a exposição podem ser obtidas aqui.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Galegos em Lisboa


Como bem sabe qualquer bom “alfacinha” (tanto seja de gema ou de adopção), a história da emigração galega em Portugal está intimamente ligada ao desenvolvimento da cidade de Lisboa.

Sobre este tema, a web galega “Vieiros” (http://www.vieiros.com/) referencia um livro do autor galego Xan Leira que apresenta a história dos últimos 500 anos de emigração galega à nossa cidade. Sem dúvida, uma leitura para as minhas férias de verão!!!

http://www.vieiros.com/nova/71497/a-memoria-da-lisboa-galega

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Chifres


Reconheço que o assunto já enjoa, mas os caros colegas do blogue devem confessar uma coisa: tem muita piada!!!

Eu, como espanhol, ainda não cheguei a perceber: é mesmo assim tão grave o gesto do “obviamente demitido” (Publico dixit) ex-ministro Pinho? Atenção, não estou a argumentar (nem a favor nem contra) com estilo mistura entre sarcasmo barato e intelectualismo de saldo (o meu “blend” mais habitual). Como estrangeiro, pergunto às V. Exas. se é assim uma ofensa tão grave fazer o gesto.

OK, a educação e boas maneiras com que se devem conduzir os representantes do Povo na Assembleia exigem total correcção. Mas realmente, deve ter sido coisa muito dura, para demitir um ministro!!! Deveriam ver vocês o que se chamam normalmente nas Cortes espanholas…

Insisto: quero uma explicação sobre o significado. Já pedi à minha mulher (portuguesa), e ela só acertou a dizer: “bom, não é coisa que se faça”. Mas eu insisti sobre o significado, e ela não conseguiu concretizar. Trago agora a pergunta junto deste distinto foro. E para ajudar na resposta, trago também uma série de resposta possíveis: qual dos significados seguintes acham vocês que é o mais certo?

MAIS SIMPÁTICOS:
1) A V. Exa. tem o cabelo um pouco desarrumado, saem assim uns cornichos de lado veja lá se lhe passa um peite;
2) Meu caro amigo, quer vir comigo a Barrancos? Também há coisas boas na programação do Campo Pequeno…
3) Olha, queres ir almoçar? Vou à tasca do Zé comer rabo de boi estufado. Até vais lamber o prato!!!
4) Ontem bati com o carro oficial numa vaca na A2, caminho de Aljustrel, tinha uns chifres deste tamanho!!! Partiu-me o frontal todo!!!

MENOS SIMPÁTICOS:
1) Todos os comunas têm chifres e cauda, seu bolchevique da treta!!!
2) Até os caracóis pensam mais rápido do que tu, pá!!!
3) Não percebes nada, és um ganda boi, meu!!!
4) És burro, BURRO!!! Como é que vais perceber isto se nem percebes que a tua mulher anda a…

Ficam desafiados. Caso se lembrem de algum outro significado, agradeço sugestões.

P.S: Agradeço também que deixem ficar de fora das vossas ilustres respostas leitura políticas inteligentes (ou também das outras). É 2ª feira, pelo amor de Deus!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Roaming mais barato a partir de hoje

Uma boa notícia para todos aqueles que têm a necessidade de utilizar comunicações móveis por esta Europa fora. A partir de hoje, os preços das chamadas telefónicas, SMS e utilização da Internet móvel baixam na União Europeia.

Ora aqui está um exemplo da actuação da União Europeia com efeitos visíveis na vida dos cidadãos. Uma medida aplicada com o intuito de proteger o consumidor e de evitar o aparecimento de contas "exorbitantes de telemóvel". Fica a dúvida. Será que foi este tipo de contas, que também deveriam fazer das suas e aparecer nas caixas de correio de funcionários públicos europeus, que fez com que se tenha "despertado" para o assunto?

Não sei. Só sei que hoje mesmo vou beneficiar desta medida. Obrigado União Europeia! Eu cá não sou ingrato nem mal-agradecido...