Em Queluz, perto do Palácio Nacional, existe um jardim público onde tirei esta fotografia. É de uma casa situada num dos seus recantos.
Para mim, o interessante do lugar é que poderia facilmente ser transportado para uma povoação da Beira Baixa ou para uma outra zona qualquer que não a de uma cidade limítrofe de uma grande metrópole. Sem termos de apelar a um grande poder de abstracção, poderíamos facilmente imaginarmo-nos noutro lugar.
Sim, bem sei que são simplesmente resquícios do passado não (sub)urbano de Queluz. Uma raridade, dir-me-ão também, porque estão bem estimados e conservados.
Tudo bem, tudo certo. Para mim, o lugar é um daqueles exemplos que me lembram que, por vezes, é bom enganarmo-nos a "tomar a árvore pela floresta". Pelo menos por uns instantes. Pelo menos enquanto a vista descansa e se concentra na árvore, no rincão que me transporta para outros lugares, e se alheia da floresta, do caos urbanístico dos subúrbios de Lisboa.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário