Caso BCP/Millenium, caso BPN, caso BPP, caso Freeport. Caso apito dourado/final, casos Vale e Azevedo. Caso Fátima Felgueiras (FF), caso Avelino Ferreira Torres (AFT), caso Isaltino Morais. Caso Joana, caso Maddie. Caso Casa Pia. Seguro que me faltam alguns importantes mas que o resultado foi o mesmo (e era aí que queria chegar): em investigação e/ou julgamento há anos ou absolvidos.
Todos tiveram em comum duas coisas: o infinito temporal e o facto dos seus arguidos ou suspeitos terem sido julgados na praça pública. Mas o que resolveram os tribunais (os que já aí chegaram)? Absolvidos (AFT) ou condenados por práticas menores (FF, apitos, Vale e Azevedo. Só no caso de Joana se condenaram pessoas, mesmo que a investigação não faça ideia do que se passou.
Pior, quantos julgamentos têm de ser repetido por erros processuais? Quantas provas não são admitidas por terem sido recolhidas ilegalmente (sem mandato, etc.).
Das duas uma: ou andamos (PJ, Ministério Público (MP)e comunicação social) a “assassinar” a honra das pessoas ou quem tem por dever realizar a investigação é criminosamente incompetente.
Será que o único crime de FF foi o de utilizar as ajudas de custo de uma qualquer associação da sua zona? Será que AFT é completamente impoluto? Pois, parece que sim. A fazer fé nos tribunais, sim.
O MP e a PJ andam a gastar milhões a investigar casos e pessoas que afinal são inocentes. E para isso levam meses e anos. Para bem do mundo em geral, espero que já se tenha perdido a mania de dizer que temos das melhores policias do mundo. Ou então, só por graça se pode continua a dizer isso.
Para terminar, comparem a duração das investigações e dos julgamentos e as condenações dos casos enunciados no 1º parágrafo com os seguintes:
Caso Emron (EUA), caso Madoff (EUA), caso OJ Simposon (EUA), caso Joseph Fritzl (Áustria). Ah, mas os sistemas judiciais são diferentes nos diversos países! Pois são, mas pelos vistos o problema não é esse. O problema é que os sistemas judiciais da maioria dos países (civilizados) funciona e o nosso não. Mas será que alguém ou a alguém lhe interessará reformá-lo?
Com um sistema judicial em que poucos acreditam, completamente inoperante e, ao que parece, permeável a pressões e tráfico de influências, mas onde todos assobiam para o ar não há país que resista.
Todos tiveram em comum duas coisas: o infinito temporal e o facto dos seus arguidos ou suspeitos terem sido julgados na praça pública. Mas o que resolveram os tribunais (os que já aí chegaram)? Absolvidos (AFT) ou condenados por práticas menores (FF, apitos, Vale e Azevedo. Só no caso de Joana se condenaram pessoas, mesmo que a investigação não faça ideia do que se passou.
Pior, quantos julgamentos têm de ser repetido por erros processuais? Quantas provas não são admitidas por terem sido recolhidas ilegalmente (sem mandato, etc.).
Das duas uma: ou andamos (PJ, Ministério Público (MP)e comunicação social) a “assassinar” a honra das pessoas ou quem tem por dever realizar a investigação é criminosamente incompetente.
Será que o único crime de FF foi o de utilizar as ajudas de custo de uma qualquer associação da sua zona? Será que AFT é completamente impoluto? Pois, parece que sim. A fazer fé nos tribunais, sim.
O MP e a PJ andam a gastar milhões a investigar casos e pessoas que afinal são inocentes. E para isso levam meses e anos. Para bem do mundo em geral, espero que já se tenha perdido a mania de dizer que temos das melhores policias do mundo. Ou então, só por graça se pode continua a dizer isso.
Para terminar, comparem a duração das investigações e dos julgamentos e as condenações dos casos enunciados no 1º parágrafo com os seguintes:
Caso Emron (EUA), caso Madoff (EUA), caso OJ Simposon (EUA), caso Joseph Fritzl (Áustria). Ah, mas os sistemas judiciais são diferentes nos diversos países! Pois são, mas pelos vistos o problema não é esse. O problema é que os sistemas judiciais da maioria dos países (civilizados) funciona e o nosso não. Mas será que alguém ou a alguém lhe interessará reformá-lo?
Com um sistema judicial em que poucos acreditam, completamente inoperante e, ao que parece, permeável a pressões e tráfico de influências, mas onde todos assobiam para o ar não há país que resista.
1 comentário:
Um dos casos referido é o de Isaltino Morais, que aceita que não declarou todos os rendimentos e que decidiu guardar dinheiro que sobrou das campanhas (porque não sabia o que deveria fazer com ele) nas contas na Suiça, enfim, um rol de mea culpa. O que lhe vai acontecer? Fazem-se apostas?
Enviar um comentário