Uma das coisas que me cativam em Bratislava é a atmosfera pacífica da cidade. Anda-se à vontade, sem problema algum e quase não há sinal da polícia (o que é, na minha opinião, um bom sinal pois se eles não aparecem é porque não são precisos...).
A Eslováquia é um país com cerca de 5 milhões de habitantes e que se separou da República Checa apenas em 1993. Mas já tem o euro desde o início do ano, o que me permitiu ver que, com a excepção dos transportes, as coisas não são muito mais baratas do que em Portugal.
Quado aqui cheguei surpreendeu-me a quantidade de pessoas que assistiam às missas que, um pouco por toda a cidade, são celebradas. Sim, bem sei que, ao contrário da atéia República Checa, os eslovacos são católicos. Mas de qualquer forma surpreendeu-me a quantidade de fiéis que, de uma forma não tão pouco frequente como isso, enchem as igrejas (e estou a falar de fiéis de todas as idades e sexos).
A quem aqui vier aconselho uma deslocação ao castelo de Devín, sobranceiro ao Danúbio, junto à fornteira com a Áustria. Parece mentira, mas a cerca de 30 quilómeros está Viena, uma das cidades europeias mais conhecidas no mundo. Aliás, nunca deixo de me surpreender com a minha falta de conhecimento geográfico da Europa. Lembro-me uma vez quando, de viagem de autocarro para a Suécia, me apercebi que Copenhaga estava localizada numa ilha... Big deal, dirão as pessoas que têm pachorra para ler este post. Bem, para mim foi uma pequna surpresa.
Estou seguro, de qualquer forma, de que este tipo de desconhecimento (geográfico) não deve ser uma exclusividade minha. Não acho que deva ter sido o único a ter tido este tipo de pequenas "revelações" de viagem. O problema é se por detrás destes "desconhecimentos" (geográficos) se escondam também a falta de conhecimento e de interesse sobre as diferentes culturas e formas de pensar dos muitos povos deste mosaico cultural a que se vulgarizou chamar Europa... Enfim, hajam EU, programas Erasmus e eleições europeias em abundância para que estas coisas relacionadas com o desconhecimento do "outro europeu" se tornem mesmo uma raridade...
Uma outra dica a quem aqui vier: há internet wireless de borla no largo da câmara municipal, local fácil de identificar por causa das inúmeras pessoas com portátil e onde me encontro agora.
terça-feira, 28 de abril de 2009
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