Ontem o Eurostat divulgou a sua estimativa rápida para os valores da inflação. Segundo o que se pode ler aqui, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, indicador utilizado para medir a inflação na zona euro, vai registar uma taxa de variação homologa de 0,6% este mês. Em Fevereiro o mesmo indicador registou um valor de 1,2%.
Hoje foi a vez do organismo oficial para as estatísticas da União Europeia anunciar um aumento da taxa de desemprego. Tal como pode ser lido aqui, a taxa de desemprego na zona euro em Fevereiro aumentou de 8,3% para 8,5% em Fevereiro. E o que querem dizer esta última percentagem? Que cerca de 13,5 milhões de pessoas estão desempregadas.
Os campeões do desemprego são a Espanha (com 15,5%), a Letónia (com 14,4%) e a Lituânia (com 13,7%). Se adicionarmos a estes últimos os 9,9% registados pela Estónia podemos ter uma ideia dos problemas que os países bálticos estão a ter. Fora da Europa, os 8,1% dos EUA são uma preocupação para todos os que pretendem ver sinais de recuperação económica a nível mundial.
Perante estes novos indicadores, não há então que estranhar esta notícia do Público on-line que diz que o Banco Central Europeu (BCE) deverá descer, uma vez mais, a sua taxa de referência para 1%. Por enquanto o BCE ainda tem "margem", como dizem os analistas. E se a recessão for para além de toda a margem possível?
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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