Recorrentemente vem à baila a questão das reparações na progressão da carreira e/ou das promoções dos “militares de Abril”. Não quero entrar na discussão de saber se foi mais importante o 25 de Abril ou o 25 de Novembro ou se os que fizeram um ou outro é que deveriam ser ou não recompensados.
A minha questão é outra: é promover (ou reparar) e indemnizar um personagem que teve a importância que teve no 25 de Abril (não é isso que está em causa) mas que, mais tarde, foi condenado por envolvimento numa rede terrorista, da qual só se livrou da pena devido a uma decisão política (indulto ou amnistia) do Presidente de então. Uma pessoa condenada por terrorismo, num Estado democrático, não pode ser agraciada com o que quer que seja por esse mesmo Estado. Nem sequer estamos perante alguém que alguma vez tenha manifestado o seu arrependimento. Nada disso. È incrível como se promove (ou faz progredir na carreira) e com direito a indemnização. Uma pessoa envolvida em roubos, sequestros e mortes. O facto de ser um dos militares de Abril não justifica nem permite tudo.
A minha questão é outra: é promover (ou reparar) e indemnizar um personagem que teve a importância que teve no 25 de Abril (não é isso que está em causa) mas que, mais tarde, foi condenado por envolvimento numa rede terrorista, da qual só se livrou da pena devido a uma decisão política (indulto ou amnistia) do Presidente de então. Uma pessoa condenada por terrorismo, num Estado democrático, não pode ser agraciada com o que quer que seja por esse mesmo Estado. Nem sequer estamos perante alguém que alguma vez tenha manifestado o seu arrependimento. Nada disso. È incrível como se promove (ou faz progredir na carreira) e com direito a indemnização. Uma pessoa envolvida em roubos, sequestros e mortes. O facto de ser um dos militares de Abril não justifica nem permite tudo.
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