A Câmara Municipal da Amadora tem prevista, pelo menos desde 2006, a passagem da actual biblioteca municipal para um novo equipamento situado na Reboleira. Segundo notícias retiradas daqui, a nova biblioteca deveria estar concluída em meados de 2007.
Ora estamos em 2009 e, se olharmos para o copo "meio cheio", vemos que estrutura já existe. É só procurar um edifício novo, com o nome do jornalista, historiador e professor Fernando Piteira Santos em frente à Academia Militar. No entanto, o mesmo copo "meio vazio" diz-nos que, apesar da estrutura estar aparentemente pronta há pelo menos um ano, o que falta são os... livros!
Outra coisa que falta é, infelizmente, a informação. No local, ninguém sabe dizer quando a biblioteca vai abrir. (Pelo menos não havia até há bem pouco tempo!) Mais. Se recorrermos ao site da Câmara Municipal encontramos... nada sobre o assunto. Nada mais do que nada obtive quando enviei há quase um mês e meio um e-mail à Câmara da Amadora a perguntar sobre o estado da situação... Nada. Rien de rien.
O problema é que sem sabermos nada, sempre vamos vendo que o edifício, construído de raiz e concluído há já algum tempo, vai precisando de obras de manutenção e de, espanto dos espantos, correcções mais ou menos difíceis de se fazerem (como, por exemplo, o da construção de uma nova escada exterior ao prédio).
Será que a Câmara da Amadora está a utilizar todo o potencial que o investimento público desta obra pode trazer à comunidade maximizando, por assim dizer, o número de pequenas empreitadas? Mesmo que elas não sejam muito necessárias? Não sei, mas sem informação é difícil dizer mais alguma coisa sobre o assunto. Perminte-nos Apenas especular. Como, por exemplo, dizer que a obra está a ser preparada para ser inaugurada o mais próximo possível das eleições para aproveitar o seu efeito mediático na consciência dos votantes...
Vou reenviar o meu e-mail. Pode ser que desta vez tenha sorte e que, para minha agradável surpresa, a biblioteca já esteja a funcionar. Até pode ser que me engane e este não seja mais um daqueles exemplos que grassam pelo país de investimentos públicos que invariavelmente acabam em derrapagens, complicações com os empreiteiros e de desperdício de recursos. Tudo embrulhado no papel escuro que a falta de falta de informação sobre o assunto (convenientemente?) fornece.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário