Saiu hoje na edição impressa do Diário Económico uma notícia que dá conta que a Comissão Europeia quer que as próximas revisões metodológicas das regras de apuramento da riqueza de um país passem a contabilizar actividades como, por exemplo, o jogo ilegal, a prostituição e o tráfico de droga.
A notícia diz que este "expediente" contabilístico foi utilizado pela Grécia em 2006, altura em que este país viu o seu produto interno bruto aumentar 25% por causa de ter passado a contabilizar a sua economia "informal". (Agora já sei por que razão Portugal deixou, de um momento para o outro, de ser comparado com a Grécia...)
Numa altura em que muitos redescobrem a linguagem Keynesiana, talvez seja caso para categorizar - não sem alguma ironia, confesso - estas actividades de "estabilizadores automáticos ilegais"...
Não sei, pode ser que algumas destas actividades sejam resistentes a crises económicas, floresçam em tempos de vacas magras e venham a ajudar os governos e os governantes com obsessão por números a apresentar estatísticas mais simpáticas sobre o comportamento da economia...
segunda-feira, 20 de abril de 2009
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