Parece que a notícia do Público da proibição de entrada na Grã-Bretanha é mesmo verdade. Confirmei-a aqui, na BBC News.
A figura em causa, o deputado holandês Geert Wilder, é altamente controversa. Tem um blogue em que se apelida de freedom fighter e é conhecido pelas suas posições radicais em relação ao Islão (basta dizer que adjectivou o Alcorão de livro fascista). Também é o autor do filme Fitna, considerado por muitos como uma pura provocação ao mundo islâmico.
A proibição dada pelas autoridades britânicas é mais um sinal dos tempos que correm. Um sinal preocupante. Preocupante por causa de muitas coisas. Não só pelo acto da proibição em si mesmo, mas essencialmente por se estar, através dele, a dar demasiada importância a uma personagem que provavelmente não a merece de todo.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
Eu penso que a proibição em si mesma é suficiente preocupante. Não me parece que seja negligenciável. A questão da publicidade é que é marginal. Mas isto é uma questão de ponto de vista.
Aos poucos, a liberdade de expressão começa a ver as suas fronteiras apertadas. Depois de se saber que há assuntos sobre os quais é melhor não revelar as opiniões, sabe-se que há governos que têm medo de receber opinadores anti-islão. Por cá é Angola o tabu.
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