Há uns dias, à hora de almoço, entrei numa livraria perto do meu local de trabalho onde costumo passar algum tempo a ver as novidades. Desta vez, porém, foram as reedições e não os títulos novos que me chamaram a atenção.
Logo à entrada da livraria destacava-se o livro de Miguel Sousa Tavares "Equador". Pela curta conversa que tive com a pessoa responsável pela livraria, parece que é um título que vende bastante bem de novo, muito por causa da série da TVI com o mesmo nome (que até é, na minha modesta opinião, engraçada).
Mais escondida dos olhos dos potenciais leitores estava um sector quase exclusivamente dedicado a Darwin e a todas as publicações que, de uma forma ou de outra, têm algo a ver com este cientista. Isto por causa dos 200 anos do seu nascimento, do século e meio da publicação do "A origem das espécies" e de todos os eventos que têm sido feitos para celebrar a vida e obra deste cientista (a propósito, disseram-me que a exposição na Gulbenkian vale mesmo a pena ir ver).
Algo estranho é que o livro "A Origem das Espécies" não tenha sido traduzido para português. Pelo menos para o português de Portugal. Parece que está a ser traduzido, depois de 150 anos de ter sido publicado. Enfim, mais vale tarde do que nunca.
Já agora, a destoar um bocado das tendências gerais, noto também que está disponível nas livrarias uma tradução do livro "O caminho da servidão" ("The road to serfdom", no original) de Friedrich Hayek. O livro, publicado em 1944, é um manifesto liberal (no sentido europeu do termo), sendo curioso assistirmos em Portugal à sua edição numa altura em que os tempos não correm de feição a esta forma de pensar a sociedade e a economia. Prefácio do inevitável João Carlos Espada. Quem mais poderia ser?
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário