Quem disse isto? Esse pseudo-intelectual (sociólogo) que dá pelo nome de Augusto Santos Silva, ministro dos assuntos parlamentares. Onde? Numa sessão interna de debate sobre moções a apresentar ao congresso do PS. Para quem não saiba, é aquele que tem por (ingrata) missão controlar os deputados socialistas na AR. Já foi ministro da educação e da cultura. Mas a vocação deste senhor é “controlar”. Deputados, militantes, comunicação social, etc. Ontem teve duas intervenções de se lhe tirar o chapéu. Na sessão anteriormente referida, para além de “gostar de malhar na direita”, gosta também de malhar nas “forças mais conservadoras” que ele já viu na sua vida: o PCP e o BE e naqueles socialistas de direita. Calculo que falava de Sócrates a quem se opôs nas eleições directas do PS, apoiando esse símbolo da esquerda que é Manuel Alegre. Eu sei que o discurso é incoerente e quase incompreensível (sobretudo se questionarmos se este governo é de esquerda ou de direita) mas foi mais ou menos isto que o Sr. disse quando confrontado com críticas à falta de liberdade de expressão e de medo em expressar opiniões dentro do PS. Mas antes, pela tarde, achou que, para o país, o importante é ouvir a Dra. Manuela Ferreira Leite sobre o cartaz do Pinócrates. Porque o país está interessado. Curiosamente este Sr. Augusto foi daquelas virgens ofendidas que veio para a comunicação social dizer que coitadinho do meu chefe que está a ser vitima de uma campanha negra. Aí não se preocupou em dizer que era importante para o país saber se tem governantes idóneos ou não, não se preocupou em dizer que era importante saber o que de facto se passou no caso Freeport. Não, importante é a opinião da líder do PSD sobre 1 (um) cartaz exposto algures na margem sul doTejo. Confesso que vale a pena ouvir cada declaração deste “controleiro” do regime. São sempre momentos de grande elevação.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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