terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Rankings

Gosto de rankings. Especialmente daqueles que são dos bons. Dos maus ou, melhor dizendo, daqueles que não me agradam, gosto de fazer pouco deles. Como daquele ranking da Federação de História e Estatística do Futebol que dá o Sporting como a décima sétima melhor equipa mundial e a melhor portuguesa…

Aprecio um bom ranking. Gosto muito. É que, por mais informação que tenhamos sobre determinado assunto, não há nada melhor do que um belo ranking.

Sintetiza tudo, até o que nos vai na alma. Por vezes, têm o condão de nos animar. Outras vezes o de nos entristecer... Servem, ao fim e ao cabo, múltiplos fins. Até para, como no meu parágrafo inicial, escarnecer!

É que, perante uma pergunta fulcral, um qualquer imperativo nacional, muitos de nós chegam à brilhante conclusão, à quase hilariante posição, de que o melhor, afinal, é deixar o ranking falar.

E há de quase tudo… Ele é o ranking dos liceus, de um jornal português, ele é o ranking da competitividade, do World Economic Forum, ele é o ranking académico dos economistas portugueses e dos que trabalham em universidades portuguesas. Há de quase tudo. Vindos de dentro, de fora. De institutos públicos, de organismos privados. Para quase todos os gostos, sensibilidades e opiniões. Uff!

Ah, como é bom ouvir um bom ranking falar...

Só não deveriam era deixar de nos dizer que são meros instrumentos de análise. Um entre muitos. Limitados como todos. Não deveriam deixar de nos dizer que não são portadores de verdades inquestionáveis.

Só não deveriam deixar de nos dizer que a realidade é complexa e que, em última análise, não substituem a lógica, o raciocínio e a inteligência humanas. Ah, como é bom não deixa de pensar!

1 comentário:

GreenFlag disse...

Concordo com a história dos rankings. No entanto, o da federeção para a estatística e história do futebol parece-me inatacável. Alguém duvida que o Sporting Clube de Portugal é o melhor clube português???
Pode não ser o maior, mas é o melhor!