
Há algum tempo atrás, conheci uma pessoa que trabalhava para uma organização de trabalhadores da Finlândia. Essa pessoa costumava ir a reuniões de trabalho com vários colegas europeus. Dizia ele que, regra geral, os portugueses e os espanhóis eram dos mais "doutrinados" de esquerda. Dos mais dogmáticos. Talvez por isso dos menos pragmáticos. Não que a doutrina não seja necessária. Não, de todo. Mas o que essa pessoa dizia era que na Finlândia, ao contrário de noutros países, por não haverem posições tão extremadas (em termos doutrinários), era mais fácil aos patrões e aos trabalhadores acordarem situações que pudessem melhorar a competitividade da economia. Claro, mas isso é na Finlândia. E parece que no caso deles tem resultado bem.
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