Para mim, nem foram uma coisa nem outra. Ao falar em “incompetência”, Paulo Bento tocou num ponto que, a meu ver, levanta questões que são mais importantes do que a justeza ou a extemporaneidade das suas declarações.
Mas afinal de contas, são estes os melhores árbitros e fiscais de linha que temos? E como é que estes supostos exemplos de excelência chegam à posição de poder arbitrar um jogo desta natureza? E o que é que fazem para se tornar melhores? Enfim, com que esquemas de incentivo têm de viver para subir na carreira? Premeiam elas o mérito, a competência? Após ter visto o jogo de domingo, suspeito que não.
Ah, e atrevo-me a dizer que a grande resultado do jogo foi o de ter aliviado um pouco a pressão e mal-estar que existem lá para os lados do Dragão e de Alvalade. Jesualdo apareceu, uma vez mais, vitorioso, e Bento clamou injustiça no marcador. Melhor? Só se os dois ganhassem!
1 comentário:
O último páragrafo não poderia resumir melhor o que os terinadores pretenderam com tais declarações. No entanto, devo acrescentar que P. Bento tem toda a razão numa coisa: a profissionalização dos árbitros (e deve-se discutir também se, face ao que auferem por jogo, os árbitros já não são de facto profissionais) apenas viria a formar profissionais incompetentes. Mas devo também dizer que, quem acompanhe o campeonato inglês e principalmente o espanhol, repara que a incompetência não é exclusiva dos árbitros portugueses. As "ondas de choque" aqui é que são incomparavelmente maiores (podem durar toda a semana se não houver UEFA pelo meio).
Enviar um comentário