Mais uma trapalhada envolvendo o Banco de Portugal (BdP). Depois do caso Millenium/BCP e da operação furacão, eis que o sistema financeiro e o seu regulador se vêm envolvidos em mais uma grande confusão. O caso Millenium/BCP mostrou à saciedade que o actual BdP não se adaptou convenientemente às suas funções de regulador. Mas estranhamente, nunca mais se ouviu falar do caso. Como se encontra o caso Millenium/BCP? A operação furacão ameaça tornar-se em mais um caso desperdício de fundos numa investigação que, como todos os caso mais recentes, acabará com incidentes processuais e sem provas claras para condenar o que quer que seja. E o BPN?
Depois de se ouvir, o ministro das finanças, o governador do BdP, o presidente do BPN, alguns dos seus accionistas e alguns comentadores de economia de jornais e televisões chega-se facilmente que alguém (ou muitos “alguéns”) mente. O governador do BdP diz que não teve conhecimento, até Julho deste ano, das operações ilegais realizadas pelo BPN. Camilo Lourenço mostra numa televisão a capa de uma revista (salvo erro, da Exame) da qual era director e onde desvendava os negócios obscuros do BPN (isto no ano de 2005, salvo erro). Por esse motivo foi condenada a pagar uma indemnização. Ricardo Costa e o editor de política da SIC garantem que “toda a gente” sabia dos negócios do BPN há muito tempo e que, pelos vistos, só o BdP não os conhecia. Os accionistas dizem desconhecer esses negócios até ao momento em que o actual, ex ou futuro ex presidente do BPN (Miguel Cadilhe) lhes mostrou o processo em Julho. Confuso? Não, uma trapalhada bem à portuguesa. E, ou muito me engano ou o seu final também vai ser bem à portuguesa: infindáveis investigações que darão em nada até que o processo será esquecido de vez. Claro que também não se aprenderá nada para o futuro.
Para terminar apenas uma palavra para Ricardo Costa, ultimamente a disparar em todas as frentes. Sabia de tudo como “toda a gente” e o que fez? Pelos vistos nada. Isto deve ser o futebol a fazer doutrina. Lembram-se do Octávio Machado e a sua célebre frase “Vocês sabem do que eu estou a falar”. Parece que, também no mundo financeiro, toda a gente sabe tudo mas ninguém diz nada. Eu, continuo sem saber o que se passou e percebo ainda menos como se continua a falar em código como se toda a gente tivesse acesso à informação que, pelos vistos, alguns jornalistas têm e não a divulgam. Resta saber porque razão?
Depois de se ouvir, o ministro das finanças, o governador do BdP, o presidente do BPN, alguns dos seus accionistas e alguns comentadores de economia de jornais e televisões chega-se facilmente que alguém (ou muitos “alguéns”) mente. O governador do BdP diz que não teve conhecimento, até Julho deste ano, das operações ilegais realizadas pelo BPN. Camilo Lourenço mostra numa televisão a capa de uma revista (salvo erro, da Exame) da qual era director e onde desvendava os negócios obscuros do BPN (isto no ano de 2005, salvo erro). Por esse motivo foi condenada a pagar uma indemnização. Ricardo Costa e o editor de política da SIC garantem que “toda a gente” sabia dos negócios do BPN há muito tempo e que, pelos vistos, só o BdP não os conhecia. Os accionistas dizem desconhecer esses negócios até ao momento em que o actual, ex ou futuro ex presidente do BPN (Miguel Cadilhe) lhes mostrou o processo em Julho. Confuso? Não, uma trapalhada bem à portuguesa. E, ou muito me engano ou o seu final também vai ser bem à portuguesa: infindáveis investigações que darão em nada até que o processo será esquecido de vez. Claro que também não se aprenderá nada para o futuro.
Para terminar apenas uma palavra para Ricardo Costa, ultimamente a disparar em todas as frentes. Sabia de tudo como “toda a gente” e o que fez? Pelos vistos nada. Isto deve ser o futebol a fazer doutrina. Lembram-se do Octávio Machado e a sua célebre frase “Vocês sabem do que eu estou a falar”. Parece que, também no mundo financeiro, toda a gente sabe tudo mas ninguém diz nada. Eu, continuo sem saber o que se passou e percebo ainda menos como se continua a falar em código como se toda a gente tivesse acesso à informação que, pelos vistos, alguns jornalistas têm e não a divulgam. Resta saber porque razão?
1 comentário:
A supervisão falhou, propositadamente ou não. Não pode ser verdade que o Banco de Portugal não tenha indícios. Poderia não ter dados concretos, mas não faltavam pistas que justificassem uma investigação.
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