Após o sucedido, a pessoa em causa foi informada para ir a uma “esquadra de turismo”, da PSP, reportar o infesto acontecimento.
Primeira surpresa. Confesso que não sabia que existiam “esquadras de turismo”. Aquela que foi usada localiza-se na Praça dos Restauradores. Suponho que a sua existência se deva ao facto dos turistas necessitarem, ao contrário da fauna autóctone, de competências especiais dos polícias (maior celeridade dos processos, conhecimento de línguas, etc). Não sei, mas até pode ter alguma razão de ser.
Depois de prestar todas as informações à PSP, sucede que a minha conhecida teve de voltar para o seu país de origem. Fim da história? Não. Passado cerca de um mês, a polícia portuguesa envia-lhe uma carta para a sua caixa de correio.
Primeira surpresa. Confesso que não sabia que existiam “esquadras de turismo”. Aquela que foi usada localiza-se na Praça dos Restauradores. Suponho que a sua existência se deva ao facto dos turistas necessitarem, ao contrário da fauna autóctone, de competências especiais dos polícias (maior celeridade dos processos, conhecimento de línguas, etc). Não sei, mas até pode ter alguma razão de ser.
Depois de prestar todas as informações à PSP, sucede que a minha conhecida teve de voltar para o seu país de origem. Fim da história? Não. Passado cerca de um mês, a polícia portuguesa envia-lhe uma carta para a sua caixa de correio.
Surpreendidos com a eficiência do Ministério da Administração Interna? Sim? Pois então o que dizer do facto de a mensagem ter sido escrita em português quando a pessoa que a recebeu não percebe uma palavra deste idioma? Esta é, a bem dizer, a minha segunda surpresa, até porque a queixosa falou sempre com as autoridades em inglês… Será que a vontade de espalhar o idioma Luso pelo mundo faz parte do "pacote" de competências especiais associados às “esquadras de turismo”? Não sei, fica a pergunta no ar.
Já agora, se por acaso encontrarem uma carteira em pele, de cor preta, com presilha de cor castanha, com um zipper à sua volta, que contenha três fotografias, números de telefone, um cartão de descontos em loja e cartões de visita digam alguma coisa. Dá-se de barato o dinheiro perdido.
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