quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Eric Arthur Blair (II)


Este é o segundo post que lhe dedico ao genial escritor britânico George Orwell, quase exactamente 1 ano depois do meu primeiro, que pode ser lido aqui.

Este ano, a 21 de Janeiro, cumpriu-se o 60 aniversário da sua morte, e com este motivo as suas obras completas foram reeditadas (este fim de semana comprei em inglês “1984” e “Animal Farm”, mas não cheguei a tempo para comprar “Homage to Catalonia”, já esgotado).

A litaretura de Orwell tornou-se, com a mudança a este século XXI, um verdadeiro epítome da memória viva do século XX. As lutas ideológicas entre esquerda e direita, e muito especialmente ente totalitarismos (de esquerda e direita) e democracias, bem como o colonialismo, enchem as suas obras. O fascínio por Orwell é precisamente a sua afirmação da liberdade e da concepção democrática da sociedade na sua expressão mais pura, como meio para atingir uns objectivos de progresso social e moral. E também muito provavelmente pelas suas muito humanas contradições: socialista democrático declarado, luta na Guerra Civil espanhola junto das milícias revolucionárias marxistas do POUM, mas nos seus escritos também destacam as suas atitudes conservadoras e até tradicionalistas.

Também com motivo do 60 aniversário da sua morte, tem-se publicado diversos livros e artigos sobre Orwell, entre os quais vou destacar dois breves e de certo interesse:
- No New York Times, temos Why Orwell Endures
- No blog literario do El País, o post La honestidad como legado de Orwell

Vale a pena lembrar dois links muito interessantes:
- Este sítio literário, com informações diversas, artigos e posts sobre Orwell
- E este sítio com as obras completas de Orwell à borla (nada mais radical do que isot, nos tempos que correm!!!)

Sem comentários: