sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Eis a Família, a Sagrada Família

Para que não nos esqueçamos do que verdadeiramente se comemora no dia 25 de Dezembro. Prendas dão-se todos os dias (cada vez mais). Jantar ou almoçar com a família pode-se fazer em qualquer altura do ano. No dia 25 de Dezembro (esquecendo os que fazem anos neste dia), quer queiram ou não, "apenas" se comemora o nascimento de Jesus. Sim, o Natal é a celebração do nascimento de Jesus, o filho de Deus. Podem argumentar com o que quiserem, mas mesmo os ateus, agnósticos ou outros, só dão prendas no dia 25 de Dezembro ou só se juntam nesse dia porque há 2009 nasceu Jesus Cristo. Podiam escolher qualquer outro dos 364 dias do ano para festejar, mas é precisamente a 25 de Dezembro que o fazem.

PS: Esta noite da "missa do galo" celebrada em Roma, na Basílica de S. Pedro e presidida pelo Santo Padre, Bento XVI, uma senhora agrediu o Papa e atirou-o ao chão. Felizmente nada de grave se passou. A senhora em causa, como sempre nestes casos, parecia sofrer de perturbações mentais. como sempre...

2 comentários:

DeKuip disse...

De facto celebra-se o nascimento do menino Jesus. Interessante ver bandeiras e imagens do menino por aí fora, especialmente em paróquias e igrejas. Como que a lembrar a primazia deste ícone em relação a outros, como o do Pai Natal da Coca-cola. Este blogue junta-se, pois, nestes esforços de memória, tão necessários nesta altura do ano. Sensata o conselho de alguns representantes do Clero em Portugal que desaconselha o beijo ao menino Jesus na Missa do Galo. Numa altura em que andam gripes por aí, reconhece-se a bondade e sensatez do conselho. Agora não entendo a referência "como sempre" quando o post se refere à agressão do Santos Padre. Como sempre? Como sempre porquê? O Papa foi agredido mais vezes? É uma referência à agressão de Berlusconi? Ou o enunciar de uma lei geral que estipula que todas as agressões ao Santo Padre são feitas por pessoas com perturbações mentais? Não entendo o "como sempre". Lamento a agressão/placagem, como é óbvio.

Olho de Vidro disse...

É evidente que o Natal é a mais importante celebração das sociedades ocidentais, dadas as suas origens culturais cristãs. Esta quadra já é considerada mais como uma “festividade social” do que religiosa, o que não deixa de ser perigoso para a própria celebração. Penso que o caro colega RightWing aponta na direcção certa quando nos lembra o verdadeiro sentido da celebração do Natal: o nascimento do Filho de Deus. De facto, sendo como eu sou agnóstico/ateu (dependendo da hora do dia, da disposição e até do nível etílico), é bastante triste comprovar como uma celebração que deveria estar cheia de sentido para as pessoas que a celebram é simplesmente superficial, limitada a encontros culinários e entrega de prendas, mas sem existir um verdadeiro referencial moral, só o dado pelo próprio calendário. E ainda mais: desde a minha perspectiva, há outras datas que merecem maior comemoração, porque têm mais sentido pessoal para mim. Não quero dizer com isto que numa sociedade basicamente laica o Natal não deveria ser celebrado, o que quero dizer é que, de se celebrar, é bom que seja pela razão certa, e não porque o Corte Inglês faz o seu “black friday” (curiosamente, durante um sábado…), não é? Ad Caesar quid est Caesar...