Ontem, dia 14 de Novembro, os Depeche Mode regressaram finalmente a Portugal. Neste caso a Lisboa e ao Pavilhão Atlântico. Depois do cancelamento do concerto inserido no Super Bock Super Rock (Porto), temia-se que qualquer enfermidade do seu vocalista (muito dado a impedimentos de última hora) pudesse cancelar também este concerto. Os fãs (a grande maioria claramente acima dos 30 anos, felizmente), pelos vistos, esqueceram a desfeita anterior e encheram por completo o Pavilhão Atlântico. Não tendo sido um mau concerto (longe disso), também não foi o melhor concerto a que já assisti. A voz, inconfundível, de Dave Gahan continua a impor-se, e há um bom sentido de espectáculo ao vivo. Pontos altos do concerto: alguns hits da banda (a question of time; policy of truth; in your room; I feel you, por exemplo); também wrong e a fantástica e irrepreensível interpretação de Martin Gore em três canções, mas com particular destaque para home. Pontos menos bons: a interacção com o público é sempre um must e revela muito da ligação do público à banda, mas desta vez parece-me que se foi longe demais, com Gahan a abdicar de cantar em demasiadas músicas (o exagero total deu-se em enjoy the silence); o som (mais uma vez a acústica do pavilhão Atlântico parece-me que não se adequa a determinado tipo de música), embora aqui sem qualquer responsabilidade dos Depeche; faltou strangelove no alinhamento.
Conclusão: foi um bom concerto, em especial para os fãs mais fervorosos. 1h45 muito bem passadas. No que me toca, entre o Portugal – Bósnia e o concerto dos Depeche Mode fiz a escolha correcta: o concerto.
PS: péssima opção (da organização) a da entrega dos bilhetes comprados pela Internet só poder ser feita 2 horas antes do concerto. Resultado: filas intermináveis para quem já tinha pago e só precisava de levantar os bilhetes (coisa que deveria ser rápido caso se pudesse ter levantado os bilhetes nos dias ou nas horas anteriores)
Conclusão: foi um bom concerto, em especial para os fãs mais fervorosos. 1h45 muito bem passadas. No que me toca, entre o Portugal – Bósnia e o concerto dos Depeche Mode fiz a escolha correcta: o concerto.
PS: péssima opção (da organização) a da entrega dos bilhetes comprados pela Internet só poder ser feita 2 horas antes do concerto. Resultado: filas intermináveis para quem já tinha pago e só precisava de levantar os bilhetes (coisa que deveria ser rápido caso se pudesse ter levantado os bilhetes nos dias ou nas horas anteriores)
1 comentário:
Tive pena de não ter ido aos Depeche. Gosto bastante deles e de tudo o que representam no mundo da música. Em relação ao jogo Portugal - Bósnia acho que se pode fazer uma analogia algo semelhante: 90 minutos razoavelmente bem passados para os aficcionados do futebol, especialmente para os "fanáticos" de ambas as selecções (que as apoiam incondicionalmente). Pena é que este tipo de aficcionados "fanáticos" não abundem por aí. Pelo menos é o que parece acontecer do lado da selecção lusa, com a pouca fé que existe nela...
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