quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O inenarrável Prof.Mário Nogueira (FENPROF)

A notícia já não faz manchetes. Primeiro porque a ministra mudou, entretanto. Segundo porque há o caso “face oculta” e a gripe A. No entanto, ontem voltámos a ver Mário Nogueira, o presidente da FENPROF e destacado membro da CGTP e do PCP nas televisões a falar sobre a nova proposta de avaliação da nova ministra da educação. Mais uma vez ficou provado que o que a FENPROF (e eventualmente os outros sindicatos do sector) e a grande maioria dos professores pretendem é não haver obstáculos à progressão na carreira. A conversa pode-se resumir no seguinte: propõem-se acabar com a distinção de professores e professores titulares (ministério) e a FENPROF responde que até pode ser um recuo porque passa a haver limitações no acesso a determinados escalões impedindo a livre progressão dos professores.
Fica mais que provado que aquilo que sempre foi pretendido pelos sindicatos foi a livre progressão dos professores, por antiguidade (com ou sem avaliação), tendo todos os professores o direito de chegar ao topo da carreira. Pouco importa se há ou não avaliação, se o modelo é bom ou mau ou, em última instância, quem é o/a ministra, desde que se garanta o topo da carreira para todos os professores. De preferência sem avaliação. Se tiver que ser com avaliação que seja entre pares, tipo familiar, garantindo uma boa nota para todos e nunca, mas nunca com limitações à progressão na carreira.
Tenho para mim, que ainda vamos ter saudades da firmeza da Dra. Maria de Lurdes Rodrigues. Temo que esta classe consiga manter aquilo que nenhuma outra classe (que me lembre) consegue: todos chegam ao topo da carreira.

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