· Dos jogadores registados pelo Record, os portugueses são maioritários. No entanto, representam apenas 46% do total. Os brasileiros representam 28%, seguido por argentinos (4%) e franceses (3%);
· Sporting, Porto e Benfica têm jogadores de 8 nacionalidades. O Belenenses é o clube mais internacionalizado (11 nacionalidades) e o Paços de Ferreira o menos (apenas 4 nacionalidades;
· Vitória de Setúbal (65%) e Académica (63%) são os clubes com mais jogadores portugueses. No extremo oposto encontram-se Nacional (23%) e Porto (28%). No Benfica apenas 36% dos jogadores são portugueses enquanto no Sporting são 56%.
· Nos casos do Marítimo, do Braga e do Nacional a maioria dos jogadores não são portugueses. São brasileiros: 56%, 41% e 42%, respectivamente. No caso da Naval, a predominância é repartida equitativamente por portugueses, brasileiros e franceses.
Uma questão apenas: será que para se ser minimamente competitivo e marcar 1 golo por jogo (sim, nenhuma equipa marcou mais de um golo na 1ª jornada da liga) é necessário recorrer aos serviços de tantos imigrantes?
A questão aqui não é os imigrantes, em si mesmo. A questão aqui é quem ganha com este tráfico de jogadores. Poucos deles acrescentam qualidade ao futebol praticados. Para além da questão da oferta e procura (jogadores portugueses querem cobrar salários mais altos que os que são pagos aos imigrantes) qual o papel dos agentes dos jogadores, dos dirigentes dos clubes, das comissões, dos treinadores, etc.
3 comentários:
Vi uns jogos do Real Madrid e do Barcelona e contam-se pelos dedos os jogadores espanhóis. O mesmo se se passa por esta Europa fora. Qual o espanto? Não foram os paladinos do mercado livre que promoveram esta situação? São as regars do "mercado" e da livre circulação de pessoas e bens a funcionar... A propósito, na 2ª jornada pelo menos duas equipas marcaram mais de um golo... E uma delas até foi contra uma equpa muito lusitana...
Tirando os casos extremos das equipas mais poderosos de alguns campeonatos (Real e Barça, Inter, Chelsea, Arsenal e Liverpool) proponho que consultes os planteis dos restantes clubes desses campeonatos. Não foi por acaso que analisei todos os clubes da 1ª liga e não apenas os três grandes.
Eu tenho a dizer que estou muito feliz porque o meu clube, o Glorioso Celta de Vigo, este ano tem no primeiro plantel maioria de jogadores da terra. Dos 24 jogadores da primeira equipa, metade são galegos e desses quase todos formados nas camadas jovens do clube. É este ano uma equipa particularmente jovem, que já é chamada o "babyCelta". Nada como uma boa crise financeira para obrigar ao clube a poupar e dar oportunidades aos jogadores da terra (e baratinhos!!!). Este ano o Celta não deverá ir para a 1a, mas pelo menos há uma equipa como a que já há anos que os sócios e adeptos andam a pedir...
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