segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cork, Irlanda

Há umas semanas atrás, estive uns dias em Cork, a segunda maior cidade da República da Irlanda (tem cerca de 200 mil habitantes).

Apesar de não ter tido muito tempo para ver a cidade, deu para ver que esta é uma cidade onde os efeitos da recessão económica estão bem presentes: lojas a fechar, descontos por todo o lado, restaurantes de luxo com ementas a preços acessíveis, blocos de escritórios vazios.

Não é de espantar. A Irlanda, outrora apelidada de “Tigre Celta”, país apontado como o exemplo a seguir por muitos (Portugal inclusive), país que teve taxas de crescimento reais do seu produto interno bruto na ordem dos dois dígitos, encontra-se actualmente com uma taxa de desemprego na ordem dos 11%, taxas de inflação negativas, previsão de um decrescimento do PIB na ordem dos 9% e reduções salariais no funcionalismo público na ordem dos 10%.

Tal como Portugal, espera-se que a sua economia retome o caminho do crescimento de uma forma consistente apenas em 2011. Enfim, veremos como se comporta a economia mundial e como economias mais ou menos periféricas como a Irlanda e Portugal se vão sair disto tudo.

Entretanto esta “crise” pode ser vista como uma "janela de oportunidade turística” para os portugueses. Com os preços a baixar, com voos directos entre Lisboa e Cork (Air Lingus), por que não trocar (pelo menos em parte) as mais do que batidas férias de sol e praia por algo diferente e dar um pulinho à Irlanda?

Vai uma pint de Murphy?

Sem comentários: