A reboque do PSD, o “Eng.” Sócrates lá se decidiu: quem é candidato a uma Câmara não o pode ser à AR. Uma excelente decisão, não tivesse ela sido tomada apenas por motivos táctico-político e não por uma questão princípios ou de transparência. Senão vejamos (os pontos seguintes resultam das declarações de José Sócrates à comunicação social):
1) Sócrates não se lembrou dela na questão das Europeias/autárquicas: Elisa Ferreira e Ana Gomes;
2) Sócrates não tomou a decisão porque acha que, por uma questão de princípios, quem é candidato a uma autarquia não deve acumular essa candidatura com qualquer outra candidatura, simultânea no tempo (o chamado “garantir o tacho”);
3) Sócrates acha que não deve acumular apenas porque são eleições muito próximas no tempo. Logo, pressuponho que se as eleições autárquicas fossem em 2010, os deputados já se poderiam candidatar, mesmos não fazendo a menor tensão de assumir um cargo de vereador (iam lá agora perder o tacho de deputado);
4) Sócrates acha que, no caso de Ferreira e Gomes, não há um caso de dupla candidatura. Segundo o Mesmo Sócrates “(…) no limite, houve um caso de dupla candidatura (…)”, mas já não há. Suponho que porque as duas senhoras já são deputadas europeias e agora apenas são candidatas autárquicas.
Eu, como felizmente não voto nem no Porto nem em Sintra, as candidaturas das duas senhores não me afectam em termos de escolha. Agora, parece-me que ambas mereciam um belo pontapé no traseiro, dado pelos eleitores desses dois concelhos. A desfaçatez tem limites.
1) Sócrates não se lembrou dela na questão das Europeias/autárquicas: Elisa Ferreira e Ana Gomes;
2) Sócrates não tomou a decisão porque acha que, por uma questão de princípios, quem é candidato a uma autarquia não deve acumular essa candidatura com qualquer outra candidatura, simultânea no tempo (o chamado “garantir o tacho”);
3) Sócrates acha que não deve acumular apenas porque são eleições muito próximas no tempo. Logo, pressuponho que se as eleições autárquicas fossem em 2010, os deputados já se poderiam candidatar, mesmos não fazendo a menor tensão de assumir um cargo de vereador (iam lá agora perder o tacho de deputado);
4) Sócrates acha que, no caso de Ferreira e Gomes, não há um caso de dupla candidatura. Segundo o Mesmo Sócrates “(…) no limite, houve um caso de dupla candidatura (…)”, mas já não há. Suponho que porque as duas senhoras já são deputadas europeias e agora apenas são candidatas autárquicas.
Eu, como felizmente não voto nem no Porto nem em Sintra, as candidaturas das duas senhores não me afectam em termos de escolha. Agora, parece-me que ambas mereciam um belo pontapé no traseiro, dado pelos eleitores desses dois concelhos. A desfaçatez tem limites.
PS: Peço desculpa pela linguagem deste post, mas penso que deve ser influência dos factos ocorridos na semana passada masa, de facto, neste caso, Sócrates e as senhoras Elisa e Ana merecem todo o achincalhamento público que tem sido feito e que ainda venha a ser feito. Por mim, a Elisa e a Ana para Estrasburgo, JÁ! Não deixem arrefecer o tacho.
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