Ouvi os discursos dos três principais candidatos à liderança do PSD. E, apesar de tudo, gostei do discurso de Passos Coelho. É, ou pode vir a ser, clarificador para a política portuguesa. Tirando algumas tiradas pouco felizes, parece marcar uma, para mim, bem vinda, deriva liberalizante em termos de economia. Abandonar esta ortodoxia socializante e estatizante que nos tem conduzido à situação em que estamos. Quanto aos outros: nutro alguma simpatia por Aguiar Branco e algumas das suas ideias; Rangel não diz ao que vem nem para que vem. Discursa bem mas falta-lhe conteúdo. Mas, nem um nem outro marcam diferenças face ao actual PS. Temo sempre que me falam nas grandes preocupações sociais. Ou seja, continuar a esbanjar dinheiro sem critério. E aí, parece-me que Aguiar Branco e Rangel são muito semelhantes. Assim, espero que, finalmente, se crie condições para uma via liberal em Portugal (ou pelo menos com muito menos Estado na economia). Assim, Passos Coelho mantenha a orientação de política económica que demonstrou no seu discurso de hoje.
sábado, 13 de março de 2010
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7 comentários:
Sim, venha daí uma M Tatcher... Com 30 anos de atraso. É mesmo disso que estamos a precisar. De mais "liberalismo". PS: não é bonito passar por cima do 4º candidato. Então não se fala dele?
Sim, parece que o PSD está à beira de entoar o "habemus lider". Eu continuo bastante apreensivo, devido às ligações pessoais e profissionais a Ângelo Correia. Penso que anda muita gente lá fora que se questiona se com o Passos Coelho no poder se chegará a ver o fim do clientelismo político, ou será simplesmente um novo capítulo do "business as usual", uma espécie de "Ângelo-correismo", que virá a "rasgar" o "socratismo".
Caro amigo, Olho de Vidro, comungo essas preocupações que, aliás, já deixei expressas várias vezes. No entanto, penso que seria uma clarificação política e ideológica boa para a sociedade portuguesa (mesmo não pondo de parte que poderia levar a uma queda eleitoral do próprio PSD). Não sei se o povo português, acomodado ao Estado, estará preparado para alterações de fundo, como esta. Por outro lado, lamento não poder estar mais em desacordo com o meu amigo DeKuip mas, para ter um PSD estatizante como tem sido nos últimos 20 anos, já nos basta um PS. Continuo a admirar a fé (de muita gente) no Estado. Estado enquanto coisa autónoma que se alimenhta a si própria e resolve os problemas de toda a gente. O problema é que para alimentar esse monstro, temos de ser nós a suportar os seus custos (privados, sociais e colectivos). Ou seja, ao Estado, as funções essenciais que tem de desempenhar e não ser o pai, o avô e o padrinho de todos.
Bem, se ganhar o PC talvez ganhemos com uma clarificação de águas.
Já se ganhasse o BE não poderiamos dizere mesma coisa. Aí, viria ao de cima a verdadeira natureza dessa gente. Deus nos livre e guarde!!!!
Verdadeira natureza? Referes-te, sem dúvida aos comunas devoradores de criancinhas, tenrrinhas, no forno tipo leitãi, ou no espto tipo frango...
Não, isso são os comunas (a natureza desses não engana). O BE são mais devoradores de caviar e consumidores de roupa de marca mas, com uma linha persecutório maoista. Eles lá conseguem fazer esta fusão.
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