terça-feira, 9 de março de 2010

Europa

Um artigo interessante do jornal inglês Guardian assinado por um assumido eurocéptico.

Pegando na questão actual dos problemas da Grécia, realça as fraquezas do projecto europeu através da ideia (que não é nova) de que o espírito subjacente à sua construção está, pura e simplesmente, a perder lugar na memória colectiva das gerações mais novas e dos actuais líderes europeus. E que memória colectiva é esta? É, por exemplo, a II Guerra Mundial. É, para dar outro exemplo, a melhoria das condições de vida das populações através da implementação de verdadeiros Estados-providência.

Mas enquanto os eurocépticos evidenciam a falta de memória como sintoma inevitável do insucesso europeu, outros, talvez mais pró-europeístas, falam na necessidade de a reviver. Eu prefiro o segundo grupo.
O texto pode ser lido aqui.

1 comentário:

Olho de Vidro disse...

Muito bom! Aponta o dedo para a crise por trás da crise económica: a crise de valores e de rumo socioeconómico conjunto da União. E lembra um facto muito importante: que a união monetária era o primeiro passo para a união económica, por sua vez sempre pensada como a antessala ou a precursora da união política. Pensando o processo ao contrário, não me parece descabido concluir que sem união política, a união económica e por sua vez a monetária não fazem sentido, se calhar nem sequer esta última é sustentável no médio/longo prazo. Ou sim?