Pegando na questão actual dos problemas da Grécia, realça as fraquezas do projecto europeu através da ideia (que não é nova) de que o espírito subjacente à sua construção está, pura e simplesmente, a perder lugar na memória colectiva das gerações mais novas e dos actuais líderes europeus. E que memória colectiva é esta? É, por exemplo, a II Guerra Mundial. É, para dar outro exemplo, a melhoria das condições de vida das populações através da implementação de verdadeiros Estados-providência.
Mas enquanto os eurocépticos evidenciam a falta de memória como sintoma inevitável do insucesso europeu, outros, talvez mais pró-europeístas, falam na necessidade de a reviver. Eu prefiro o segundo grupo.
O texto pode ser lido aqui.
1 comentário:
Muito bom! Aponta o dedo para a crise por trás da crise económica: a crise de valores e de rumo socioeconómico conjunto da União. E lembra um facto muito importante: que a união monetária era o primeiro passo para a união económica, por sua vez sempre pensada como a antessala ou a precursora da união política. Pensando o processo ao contrário, não me parece descabido concluir que sem união política, a união económica e por sua vez a monetária não fazem sentido, se calhar nem sequer esta última é sustentável no médio/longo prazo. Ou sim?
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